Canela,

22 de abril de 2024

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Chico

360 GRAUS

Francisco Rocha

360Graus por Francisco Rocha: ‘Enfim, Férias!’ e ‘Havan’

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Enfim, férias!

A gente merece… Como fizemos todo ano, a semana do Carnaval e a posterior são destinadas às férias coletivas da Folha de Canela, onde fechamos a redação e suspendemos a circulação do jornal impresso, sem prejuízo na contagem dos jornais do assinante.

A redação volta a operar normalmente no dia 26 de fevereiro e a próxima edição impressa é na sexta, 02 de março.

Nosso ano, aqui na Folha, na verdade, encerra em fevereiro e recomeça em março, que é quando a gente apresenta as novidades para o ano. Em 2018, completamos seis anos de atividades, sete de existência. É sempre bom lembrar isso, para os corneteiros que diziam que este projeto não vingaria.

No más, um grande abraço aos nossos leitores e fiquem tranquilos, a cobertura dos principais fatos jornalísticos seguem no Portal da Folha na internet.

Havan I

Volto a repetir: não sou contra a Havan. Apenas acredito que a vinda da loja não vai fazer essa diferença positiva na cidade que os seus defensores gritam aos quatro ventos.

Além disso, Canela é um produto turístico estabelecido. A Havan precisa mais de Canela do que Canela da Havan. Por este motivo é que defendo que, para se instalar, a loja deva sim cumprir todas as etapas pertinentes da legislação canelense, sem nenhum arrego, afinal, dinheiro é o que não falta para a tal rede de lojas da réplica (de mau gosto) da Estátua da Liberdade.

Havan II

Como sempre digo, tem gente que lê e tem os analfabetos funcionais, aqueles que leem e não entendem bulhufas.

Na declaração do Luciano Hang, dono da Havan, ele diz que quer investir cerca de R$ 2 bilhões no Estado, sendo que, destes, R$ 400 milhões seriam em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) com capacidade de 63 megawatts (MW).

Mas é aí que me refiro, disso ninguém fala, nem dá gritedo. E é exatamente deste tipo de investimento que precisamos aqui em Canela. Um exemplo: a Barragem das Laranjeiras, que está abandonada.

Além daquele local, a cidade tem muitos outros locais que poderiam receber uma PCH, que, aí sim, geraria valor agregado, com energia limpa, emprego qualificado e retorno de impostos para o Município.

Esse é o investimento que o canelense deveria pedir que viesse para cá, que o município deveria ir atrás, que se preciso, deveria ter algum tipo de incentivo.

Mas aí, para o grosso da população não interessa, pois é um projeto maior, ao longo prazo, não uma loja para comprar produtos Made In China com preço barato. Daí fica claro que o que importa, para alguns corneteiros, não é o investimento e o retorno para cidade e sim uma loja, que alguns consideram mais barata.