A Polícia Civil de Canela trabalha ininterruptamente para esclarecer
o homicídio de Loreno Remi de Oliveira, o Mikika, desde a madrugada
de segunda (25), quando foi morto em sua casa com diversos tiros.
Em
diligências realizadas na própria madrugada do crime, durante todo
o dia e na outra madrugada, o trabalho da Polícia Civil, com troca
de informações com a Brigada Militar, identificou três dos cinco
suspeitos que estiveram na casa da vítima do dia dos fatos.
O
veículo utilizado pelo grupo na fuga, um GM Monza cinza, com placas
de Canela, foi apreendido na tarde desta segunda-feira.
A
Polícia Civil apreendeu, ainda, imagens de câmeras de segurança do
local em que aparecem os cinco criminosos chegando à casa da vítima
e, cerca de trinta segundo depois, deixando o local em fuga.
Um
dos criminosos confessou sua participação no crime.
O Delegado
Vladimir Medeiros, titular da Delegacia de Polícia de Canela e
responsável pelas investigações, considera parcialmente
esclarecido o crime, afirmando que as diligências serão retomadas
na manhã desta terça (26). “Após mais de 24 horas de trabalho
ininterrupto, a Polícia Civil de Canela conseguiu apurar boa parte
da dinâmica desse homicídio, os agentes descansarão algumas horas
para retomarmos os trabalhos para identificação e prisão dos
responsáveis”, destacou a autoridade policial, que destacou a
importância da troca de informações com a Brigada Militar.
A
motivação do crime, segundo apurado até o momento, seria uma
desavença entre a vítima e o grupo que a matou em razão de que,
nos últimos dias, Mikika teria agredido, com outros indivíduos, um
amigo do grupo. Dessas agressões, o amigo do grupo de Mikika teria
ficado gravemente lesionado, inclusive sequelas. Assim, o grupo
suspeito de matar Mikika teria agido por vingança.
As ações
policiais desta terça-feira concentram-se para encontrar um dos
suspeitos e identificar outros dois, além de realizar buscas pela
arma utilizada no crime, possivelmente de cano longo.
A Polícia
Civil de Canela aguarda resultado do exame de necropsia realizado no
corpo da vítima, mas adianta a informação de que ela foi atingida
por diversos disparos que atingiram seu peito e rosto.
Mikika tinha antecedentes criminais, mas os agressores não. Foi descartada a possibilidade de relação com tráfico de drogas.
Fotos: Reprodução/DP Canela