Canela,

19 de maio de 2024

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Chico

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Francisco Rocha

Chico Rocha: eu proponho emanciparmos a Rua Sete

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Antes que você passe a me xingar, aconselho a leitura de todo o texto, afinal, amo minha cidade de Canela e acredito que estamos em grande fase. Como todo bairrista, amo minha cidade, mas amo meu bairro e minha rua.

Conversando com um amigo, idealista e poeta, chegamos a conclusão que temos tudo para emancipar a Rua Sete.

Aqui tem hospital, posto de saúde, duas escolas, lancherias, terreiro de umbanda, oficinas mecânicas, lavagens, borracharias, comércio variado, armazéns, praça.

Se formos mais adiante e considerarmos a rodovia Arnaldo Opptiz uma extensão da Rua Sete, veremos que possuímos pontos turísticos e que a Rota Panorâmica passaria a ser um roteiro Canela – Rua Sete – Três Coroas. Imagina o guia do BusTour: estamos entrando em território setembrense.

Temos uma ponte, pois toda cidade precisa de uma ponte, a antiga Artefina seria nosso ginásio municipal e centro de eventos. Temos o morro da cruz e no alto do outro morro construiríamos um paradouro com vista para a cidade e a zona rural.

O município de Sete de Setembro da Serra nasceria já com duas rádios e um jornal, comunicação não vai faltar.

Temos, ainda, a Corsan, para garantir abastecimento (ou não) de água e fazer alguns buracos no asfalto novinho que herdaríamos da querida mãe gentil, Canela, porque nem tudo são flores.

Tem quase tudo na Rua Sete, até rótulas, mas estudaríamos colocar um semáforo. Temos um povo ordeiro e trabalhador e, vale o registro, este povo quer trabalhar.

Caso o Governador do Estado tentasse impedir que trabalhássemos e emancipássemos, poderíamos depor o Leite e proclamar a independência da Rua Sete e do RS do restante do Brasil.

Claro que tudo isso teria que ser feito em um 7 de Setembro, para não termos que mudar o nome da rua e do município, aí seria demais.

Com a criação da nova cidade e do novo país viveríamos o lema de nossa bandeira: Liberdade, Igualdade e Humanidade.

Sem essa de ficar controlando as pessoas nos seus direitos individuais e problemas antigos seriam coisas além Mampituba.

Imaginem um país sem Dórias, Mendes, Lewandoviski, Lula, Dilma, Maia, Bolsonaros e carvalhos a quatro. Estes seriam dramas do Brazil.

Um país onde o povo não seria ludibriado e usado como massa de manobra. Ensinaríamos nossos filhos que o importante é educação, saúde, segurança… Que torcemos por times, sem sermos inimigos, mas jamais teríamos políticos de estimação e que estes não seriam motivos de debates e fim de amizades nas redes sociais.

Descentralizaríamos o poder e tiraríamos a chave do cofre das mãos de velhas raposas políticas, que só pensam em poder e no seu umbigo, para colher frutos eleitorais.

Investiríamos em saneamento básico, não parcelaríamos salários de professores, policiais e profissionais de saúde.

Continuaríamos, sim, enfrentando a Covid-19, mas seria apenas um problema passageiro, apesar de grave, nada parecido com o Brazil, que teria ainda seus Dórias, Mendes, Lewandoviski, Lula, Dilma, Bolsonaros, entre outros.

Que linda vida teríamos. Mas, lembre, isso tudo começa com a emancipação da Rua Sete.

Hoje mesmo já vou criar um abaixo-assinado no Avaaz. Agora vai!