Canela,

18 de abril de 2024

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Governo estima em 150 mil número de desempregados em razão da pandemia

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O Ministério da Economia estima que houve um aumento de 150 mil pessoas desempregadas no país entre março e a primeira quinzena de abril deste ano, em relação ao mesmo período de 2019, em razão da crise causada pelas medidas de enfrentamento ao novo coronavírus (covid-19) no Brasil.

Os números são baseados, segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, nos pedidos de seguro-desemprego registrados pelo órgão e na estimativa de demanda reprimida de pessoas que não conseguiram solicitar o seguro por causa das restrições do atendimento presencial aos trabalhadores.

De acordo com dados apresentados nesta terça-feira, 28, pelo Ministério da Economia, o número de pedidos de seguro-desemprego, em março, foi 536.845, enquanto no mesmo mês do ano passado foram verificados 556.226. Já na primeira quinzena de abril deste ano, foram contabilizados 267.693 pedidos de seguro-desemprego, frente aos 310.509 contabilizados no mesmo período de 2019. No entanto, o Ministério da Economia estima que o número seja maior, pois há pessoas que perderam o emprego nesse período e ainda não solicitaram o benefício.

Do início de março até a primeira quinzena de abril, os estados que registraram maior número de pedidos de seguro-desemprego foram São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em março deste ano, os trabalhadores das áreas de serviços, comércio e indústria representam os que mais solicitaram o benefício.

O secretário disse que, ao contrário do que tem ocorrido em diversos países, no Brasil foi possível preservar empregos, mesmo com o comércio e empresas fechadas em função das medidas de isolamento social.

Dados do Ministério da Economia mostram que, na primeira quinzena de abril, 90,2% das solicitações de seguro-desemprego foram feitas pela Internet. No mesmo período de 2019, este número era de 1,6%. As solicitações foram feitas pelo gov.br/trabalho ou pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.