HCC segue trabalhando para habilitar ala temporária de tratamento intensivo para a doença
O trabalho conjunto da inciativa privada, representada por entidades como a Acic, SinTur e Apasg, Hospital de Caridade de Canela e Prefeitura de Canela, segue intenso no sentido de viabilizar a habilitação de leitos temporários de UTI específicos para tratar casos de Covid-19. Nesta semana, a casa de saúde foi informada que uma ala de tratamento intensivo, como esta, deve contar com, no mínimo, cinco leitos.
Desta forma, obrigatoriamente, será um leito a mais do que os quatro que o HCC pretendia abrir. Isso aumenta a capacidade de atendimento, mas também aumenta os custos para implantação.
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Nesta semana, com recursos da iniciativa privada, a Acic adquiriu duas camas e dois monitores cardíacos, que devem chegar à cidade nos próximos dias. Já o Hospital com recursos federais, comprou e já recebeu dois respiradores. O conjunto destes três equipamentos é necessário para cada leito instalado.
Quanto ao custo operacional, com os técnicos, para os leitos UTI Covid-19, o secretário de Obras e interventor do HCC, Luiz Cláudio da Silva, afirma que, após a habilitação, serão custeados em parte com recursos repassados pelos governos do Estado e Federal e, caso não sejam suficientes, serão complementados com verbas municipais, ação que já está autorizada pelo Prefeito Constantino Orsolin.
Hospital recebe dois respiradores
O Hospital de Caridade de Canela (HCC) está trabalhando para habilitar cinco l. Com recursos federais, a comissão de intervenção adquiriu dois respiradores. O investimento foi de R$ 120 mil. Os equipamentos, que chegaram nesta quarta-feira (24), serão instalados na futura UTI Covid-19 e poderão ser usados pelo HCC após a pandemia. “São equipamentos nacionais que podem ser usados não apenas para tratamento de Covid-19. É um investimento que fica para o futuro”, afirma o interventor do HCC, Luiz Claudio da Silva.
Conforme o interventor, a habilitação dos leitos é buscada pela Prefeitura de Canela na Secretaria Estadual da Saúde. Além de mais três respiradores, são necessários equipamentos como macas, monitores cardíacos, bombas de infusão e outros. Silva observa que a comissão de intervenção do HCC está fazendo reformas físicas no hospital para receber os leitos temporários.
Segundo o interventor, a implantação dos leitos de UTI Covid-19 deve ser realizada em parceria com a iniciativa privada. “Quando assumi, recebi a determinação do prefeito Constantino Orsolin de que a UTI deveria ser prioridade. Existe um movimento da ACIC para custear três leitos, mas estamos trabalhando para colocar um total de cinco em funcionamento”, revela.