Canela,

5 de maio de 2024

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Chico

360 GRAUS

Francisco Rocha

#coragem minha gente

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Todo mundo tem medo de alguma coisa. Em época de coronavírus, estes medos se intensificam.

Eu por exemplo, sinto um leve desconforto em locais altos. Não chega a ser medo, pois sou um “guri veio” criado aqui na Rua Sete. É mais uma sensação ruim mesmo.

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Essa semana, minhas duas principais pautas envolviam estar em locais altos. Mais especificamente lá na SkyGlass Ferradura e na torre da Catedral de Pedra.

Obviamente, senti aquele desconforto, aquela sensação que vem arrepiando da canela até chegar no pescoço. Mas, precisava fazer matéria, me calcei de coragem e lá fui, rumo às alturas.

Valeu a pena! As imagens e sensações foram muito boas.

Vejam bem que o contrário do medo não é coragem, é destemor. Já o contrário da coragem é a covardia. Portanto, como dizia o poeta, a coragem não é a ausência de medo, é a nossa capacidade de enfrentar nosso medo.

Nos últimos meses, viemos convivendo com muitos medos. Medo de ficarmos doentes, de perdermos um ente querido, medo de perdemos o emprego ou encerrarmos nosso negócio e medo de perder a vida para a Covid-19.

Todos nós temos medo, eu tenho, por mim e por minha família.

Porém, temos, aqui na Folha, mesmo com equipe reduzida, nos esforçado para trazer as principais notícias da Região o mais rápido possível aos nossos leitores.

Temos pautado ações de solidariedade e de empreendedorismo, para lembrar que existe vida além do coronavírus.

Temos nos vestido de coragem e indo às ruas para exercermos nossa profissão.

Coragem, como disse, anteriormente, não é a ausência de medo, é a nossa capacidade de lidar com ele.

É preciso coragem, também, para pensar um pouco “fora da caixa” e questionar o momento em que vivemos. A cada coluna publicada, alguns leitores reagem como se ela fosse uma ode à desobediência civil. Não, não é.

O objetivo deste jornalista é chamar atenção para mais de um viés dos tempos difíceis que 2020 nos oferece. Não tenho a menor pretensão de ser o dono da verdade, mas, se por um momento, conseguir fazer o meu leitor ter dois ou três pontos de vista para escolher o seu, já me sinto feliz.

Seguiremos aqui, trabalhando, torcendo para que logo a vida volte ao normal, não a este novo normal, que na minha opinião não serve, e que até todos possamos ficar bem, sem perder amigos, a vida, os empregos ou o negócio.

É preciso ter coragem para estar vivo, é preciso ter coragem para pensar fora da caixa.
Que venham novas pautas, de preferência com os pés bem perto do chão!

#coragem minha gente!

Mapa muda radicalmente em 36 horas

Você pode querer me convencer que as decisões do governador Eduardo Leite são baseadas na ciência. É um direito seu.

Mas é direto meu achar, no mínimo, esquisito, o mapa que tinha 90% do Estado em bandeira vermelha, em menos de 36 horas, passar para menos de 40%.

Mapa preliminar, para o qual os prefeitos tiveram 36 horas para apresentar recurso
Mapa definitivo, mudou radicalmente após os recursos

Pode-se chegar a duas conclusões:

1) Se é ciência, os dados estavam errados ao anunciar o mapa preliminar na sexta e foi corrigido com os dados enviados pelas prefeituras. Logo, o modelo não é tão confiável assim.

2) Os dados são confiáveis, mas a decisão do governador, no final é política e não científica.

E aí, o que você pensa a respeito disso?