Canela,

13 de dezembro de 2024

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Chico

360 GRAUS

Francisco Rocha

O político e a síndrome de Robin Hood

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Antes de você se encontrar com o exército de Drauzio Varella, na data em que se comemora a proclamação da grande república brasileira, e levar seu dedo à urna devidamente sanitizada conforme os protocolos de Luis Roberto Barroso, leve o dedo, antes, à têmpora e incentive seus neurônios.

Fique atento ao candidato feirante, aquele que lhe vende abobrinhas para te enrolar. O pior tipo, é aquele com a síndrome de Robin Hood, que acredita em tirar do grande para dar ao pequeno.

Na concepção destes caras, vale o discurso para te agradar, mesmo ele sabendo que o que propõe, na prática, nunca vai acontecer. E fique esperto, se ele acredita mesmo no que está dizendo, é pior ainda.

Essa semana vi um vereador, candidato à releição, criticando a isenção de impostos a uma grande empresa de Canela. É um Robin Hood “du Canella”. Para defender menos impostos aos pequenos comerciantes, atacou um grande negócio. Legítima falta de argumento.

Papo politiqueiro por demais.

Quer mesmo dar incentivos e fazer sobrar dinheiro público? Comece cortando na carne, dê o exemplo, como propor a diminuição do número de vereadores, já que a lei diz que Canela pode ter só 9, ao invés de 11.

Ou, então, propor uma diminuição relevante na remuneração dos vereadores?

Que tal as duas coisas? Essa bandeira/proposta, seria muito relevante e possível para um vereador que busca a releição.

Ah! Aí não, mexer no público não dá.

O negócio é repassar a conta para iniciativa privada, que é quem realmente faz a coisa acontecer e coloca o dinheiro nos cofres para os caras fazerem gracinha com o boné alheio.

Fica bonito no discurso com o povão.

E, para finalizar, tem a velha máxima, diga com quem andas que te direi quem és, pode te pegar no contrapé!