Nesta sexta (19), completamos um ano de restrições de atividades em Canela.
Acreditávamos, na época, que seria apenas uma quarentena, que logo ia passar.
Vimos um abre fecha danado e os governos perdidos no combate ao vírus.
Nós, da Folha, readequamos nossas atividades para melhor informar aos leitores de Canela e região.
Vimos muito do que já vinhamos fazendo ser copiado por outros veículos de comunicação, vimos muito do que passamos a fazer ser copiado também.
Não paramos, por ser atividade essencial, pelo contrário, trabalhos ainda mais, pois, com a equipe reduzida e carga de trabalho aumentada, somente expandindo os horários e dias de trabalho.
Tivemos uma redução de receita de mais de 50% durante este ano, mas não desistimos.
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No último dia 8, completamos 9 anos de atividades aqui na Folha. Por motivos óbvios, não tivemos comemoração.
Estamos felizes de poder continuar com as portas abertas e, apesar das dificuldades, poder continuar com nossa missão de levar informação aos nossos leitores.
Mas, por outro lado, acompanhamos a dificuldade e o sofrimento de outras empresas que sangram, dia a dia, para manter as portas abertas. Algumas também foram vítimas da Covid-19, fechando as portas, acabando com empregos e o sonho de quem ousou empreender neste país.
Por outro lado, a cada semana, acompanhamos a dor de quem lutou contra a doença e dos familiares que perderam ente queridos durante a pandemia.
Buscamos não fazer um noticiário sensacionalista, mas passar com sobriedade qual era o panorama da região, diariamente.
Participamos de diversas campanhas beneficentes e, das que não participamos, abrimos espaço para divulgação de diversas ações.
Se a palavra de ordem durante estes 365 era “reinventar”, buscamos outras maneiras de se comunicar com nossos leitores e levar entretenimento através do Portal da Folha, que obteve incríveis 2,5 milhões de acesso neste período (não é engajamento de rede social, é acesso ao site para ler notícias), que mantém o seu conteúdo aberto para democratizar a informação.
Nunca nossa equipe esteve tão cansada. Mas, não vamos nos permitir esmorecer.
Entramos em nosso décimo ano de atividades, traremos a partir da próxima semana, produtos ainda mais inovadores e atuais para a audiência da Folha, cientes que temos um serviço essencial.
Venda da Corsan é boa para Canela
O anúncio da privatização da Corsan, feito pelo Governador Eduardo Leite, nesta quita (18), pode ser bom para Canela.
Historicamente, a estatal tem deficiência nos serviços prestados aos canelenses.
A cidade não tem obrigatoriedade de seguir com a Corsan privatizada, pois o titular do saneamento é o município.
Difícil é entender como um serviço que arrecada R$ 33,8 milhões de serviço de distribuição de água e R$ 1,2 milhão de esgoto cloacal por ano é defasado e dá prejuízo.
Canela já havia estudado a possibilidade de municipalizar este serviço. A possibilidade de uma PPP – Parceria Público Privada, envolvendo Canela, Gramado e São Francisco de Paula, também foi aventada.
O certo é que virão mudanças por aí.
O duro é ter que ver o Governador anunciar a venda por a estatal dar prejuízo sendo que arrecada muitos milhões Rio Grande a fora, todo mês, sem arrego para o seu cliente.
A privatização é uma boa notícia, mas, mais uma prova de que a gestão pública não funciona!