Canela,

3 de maio de 2024

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Chico

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Francisco Rocha

Equilíbrio é essencial

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A manifestação de profissionais e empresários do turismo, nesta semana, é justa.

Há de existir um ponto de equilíbrio, entre o fecha tudo e o abre tudo, que permita se resguardar da infecção por Covid-19 e a quebradeira geral.

Você pode discordar, é seu direito, mas esse radicalismo com o qual estamos vendo ser enfrentado o assunto só piora as coisas.

Leite copia a língua, mas não a liberdade americana

Cada vez mais na moda, termos americanizados tomam conta do nosso dia a dia.

O governador Eduardo Leite usa tais terminologias em seus materiais, decretos e, nas incontáveis transmissões ao vivo, dobra a língua e ajusta a pronúncia em inglês.

Entrega virou delivery, pegue e leve virou take-away e tem ainda o famoso drive thru, que nada mais é que busque sem sair do carro.

Uma pena que o governador, já conhecido por se alterar na imprensa, quando questionado, não use a influência americana para garantir o que por lá é sagrado e garantido em primeiro lugar na constituição, as liberdades individuais.

Em um modelo cada vez mais autocrático, Leite diz que é democrático, mas só escuta quem e o quê lhe convém.

Números assustam

O Portal da Folha divulgou e reproduzamos ambas matérias nesta edição, uma sobre uma Pesquisa da Acic, que já vinha fazendo um trabalho importante com o Ronaldo de Paula e segue muito atuante com o Lucas Dias.

A pesquisa da Acic diz que cada empresa demitiu, em média, três colaboradores durante a pandemia. 43% das empresas que responderam a pesquisa admitem encerrar as atividades se as restrições continuarem, gerando ainda mais desemprego.

A Apasg – Associação de Parques e Atrações da Serra Gaúcha prevê a demissão de 1,5 mil colaboradores entre seus 17 associados com o fechamento dos parques e atrativos de Gramado e Canela, devido ao decreto do Governo do Rio Grande do Sul.

Hoje, estes desempregados ainda possuem algum dinheiro, do seu acerto e do Seguro-Desemprego. Mas, e quando isso acabar?

O direito ao trabalho

A iniciativa privada, os empresários, não querem auxílio estatal, não querem ser sustentados ou depender do Governo.

Eles querem apenas o direito de trabalhar e poder gerar riqueza, emprego e renda.

Repito o que disse no tópico inicial, há de haver uma forma equilibrada de promover segurança contra a Covid-19 e o exercício do trabalho.

Como dizia minha avó: governo que não atrapalha já ajuda.

Criminosos, bandidos infames, eles foram, nós fomos.

Semana passada cometi uma contravenção, graças a deus, as forças de segurança não descobriram.

Precisava cortar o cabelo. Marquei com o barbeiro, me disfarcei e fui, todo sestroso.

O barbeiro aguardava, fresteando uma cortina, me viu a abriu rapidamente, entrei e cortei o cabelo. Me senti um criminoso por apenas cortar o cabelo. Pobre do barbeiro, que foi compelido a contrariar as normas sanitárias, nós dois, contraventores. Bandidos.

Outro dia, um amigo, dono de mercado me relatou que um profissional liberal, destes “faz tudo”, se atrasou em um serviço. Chegou no mercado às 20h15min.

O homem precisava comprar pão e leite, mas o mercado estava fechado.

Meu amigo, criminoso que só, fresteando as cortinas e bispando se ninguém vinha, abriu a porta, o homem entrou e comprou pão e leite, saindo sorrateiramente do mercado.

Bandidos! Bandidos infames, eles foram, nós fomos.

Moção de aplauso

Quero agradecer o amigo Jerônimo Terra Rolim, vereador do PDT, pela Moção de Aplauso 16/2021, proposta por ele e aprovada por todos os vereadores.

A distinção é pelos nove anos de atividades da Folha!
Mil gracias, Jerônimo, em nome de toda a equipe e família Folha de Canela!

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