Canela,

3 de maio de 2024

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Chico

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Francisco Rocha

Com bandeira vermelha, além das escolas, fóruns também deverão retomar trabalho presencial

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Eu já escrevi outras vezes isso por aqui. 90% do que é decido sobre a pandemia é mais político do que sanitário. Quem dita regras para a sociedade está mais preocupado com sua popularidade, com sua comodidade e sua própria vontade do que com a necessidade da população.

Isso vale de Bolsonaro a Lula, de Leite a Manuela.

Se engana também que altos escalões do judiciário não agem com parcialidade e conforme suas convicções. Afinal, somos todos humanos não é mesmo?

O grande detalhe é que com a bandeira vermelha, voltará o trabalho presencial nos fóruns e tribunais, inclusive o pessoal da capa preta volta a cumprir o expediente presencial.

Nesta semana, a OAB RS iniciou uma campanha para reabertura plena dos Fóruns e retorno dos prazos dos processos. Acesso à Justiça também é cidadania e muitos dependem dela para assuntos de extrema urgência.

Com uma tacada, Eduardo Leite acerta duas bolas em caçapas diferentes.

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Chega, Cpergs!

Já deu. Acabou… o Cpergs sempre foi o mais politizado dos sindicatos gaúchos. A grande maioria destes sindicatos de trabalhadores tem vínculos e representantes dentro dos partidos de esquerda.
Agora já deu. Todos queremos os professores vacinados, assim como queremos os frentistas, atendentes de farmácias, caixas de mercado, garis e por aí vai!

Mas também precisamos voltar com as atividades do dia a dia.

Só aqui, em plagas gaúchas, se dá mais ouvidos a presidente do sindicato que a um médico, sobre a questão das aulas.

Já deu… Cpergs.

Todo poder emana do povo, menos o Poder Judiciário

Todo poder emana do povo, menos o Poder Judiciário.
Este deve ser descendente de alguma casta antiga de reis, ou talvez de deuses romanos, que foi onde nasceu nosso modelo de justiça.
Com certeza, são mais nobres do que nós. Nasceram para ditar o rumo da sociedade, já que nós, mortais, não soubemos traçar nosso próprio rumo.

Há uma piada do meio jurídico que diz: juízes acham que são deuses, desembargadores têm certeza.

A grande verdade é que todo o apregoado Estado Democrático de Direito Brasileiro foi posto à prova durante a pandemia do novo coronavírus e se mostrou insuficiente.

A pandemia mostrou, também, a força de sindicatos aparelhados, que não defendem o trabalhador, mas são CNPJs criados para fazer política partidária.

A imprensa foi testada e os grandes veículos esqueceram de dar a informação pura e simples, escolhendo lados e prestando um desserviço à comunidade.

Por fim, a casta política fez o que se esperava dela, derramou sua incompetência em todas as esferas, pois, ao fim e ao cabo, político só sabe fazer isso mesmo, política, e pensar na próxima eleição.

Se quem usa toga quer governar, que concorra e ganhe uma eleição.

O serviço público, no modelo que o Brasil apresenta aos seus cidadãos, agoniza. Escancara todo o corporativismo e incompetência de um sistema que não foi criado para funcionar, foi criado para se autossustentar. Os que conseguem se destacar, e eles existem, não podemos generalizar, são exceção à regra.

Quem paga a conta da pesada máquina estatal e da mordomia dos altos cargos dos escalões superiores de todas as esferas, somo eu e você.

E, novamente, cabe a frase de Benjamin Franklin: aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.