Canela,

2 de maio de 2024

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Exclusivo: Caso Cavalli tem primeira audiência judicial e acusados seguem presos

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Jorge Leandro foi um dos condenados

Defesa havia pedido a liberdade dos suspeitos de assaltar e assassinar contador aposentado

A primeira audiência judicial sobre o Caso Cavalli aconteceu no último dia 14 de julho, quando foram ouvidas oito testemunhas de acusação e quatro de defesa, três arroladas pelo réu Mauro Moacir da Silveira e uma pelo réu Jorge Leandro Soares. Ambos, juntamente com Alexsandro de Souza, são acusados de latrocínio, quando a vítima, Antonio Ide Cavalli, foi assaltado e morto, na noite de 5 de dezembro de 2020, no apartamento da vítima, no centro de Canela.

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Ação da Polícia Civil, no centro de Canela, na prisão de um dos réus

Os reús teriam ficado da noite de sábado (5 de dezembro) até depois de meio-dia de domingo, no apartamento da vítima. O contador teria sido morto logo após a entrada dos assaltantes no apartamento. Os três foram presos preventivamente, em ação simultânea no dia 9 de março, após acolhimento do pedido da Polícia Civil de Canela ao Judiciário, em ação batizada de Operação Bonsai.

O corpo do contador aposentado foi encontrado, carbonizado, em 29 de janeiro, no interior de seu veículo, Kia/Sportage, incendiado no interior do município de Parobé.

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A defesa dos réus havia pedido o fim da prisão provisória. O Ministério Público foi contra o pedido, reforçando a necessidade da manutenção da prisão.

Em 16 de julho, o juiz Vancarlo Anacleto, da 1ª Vara Judicial de Canela, determinou a manutenção da prisão dos três réus.

Uma nova audiência para outiva de testemunhas de defesa, nos próximos dias.

Carro da vítima foi encontrado, queimado, no interior de Parobé

Novo indício

Uma das provas que estão sendo usadas pela acusação não havia sido divulgada na fase de inquérito. Moedas de diversos países foram encontradas na casa de um dos réus, em diligência realizada pela Polícia Civil de Canela.

Segundo a acusação, Cavalli era colecionador e trazia moedas de diversos destinos para os quais viajava, tais como Cuba e países da Europa, o que pode ligar este acusado ao crime, uma vez que o dinheiro levado no latrocínio, até o momento, não foi encontrado.

Imagens: Arquivo/Folha de Canela