Canela,

27 de abril de 2024

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Assembleia barra pagamento de auxílio-saúde para membros do Judiciário

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Foto: Divulgação ALERS - deputado Fábio Ostermann, a medida representa a criação de um novo penduricalho para seus membros

A Assembleia Legislativa derrubou, nesta terça-feira (16/11), o pagamento de auxílio-saúde para integrantes do Tribunal de Justiça, do Ministério Público (MP) e da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul. Os projetos de decreto legislativo (PDLs) foram aprovados por unanimidade, com 47 votos.

Presidente da Frente Parlamentar de Combate aos Privilégios, o deputado Fábio Ostermann liderou a articulação que garantiu o resultado em plenário. De acordo com o parlamentar, o benefício representaria um incremento de salário para servidores e membros desses poderes e órgãos.

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Esta vitória representa uma demonstração de que não vamos aceitar privilégios injustificáveis como este, que beneficiam a elite do funcionalismo público, que já tem direito a plano de saúde do IPE“.

O auxílio-saúde foi criado em março deste ano, a partir de resolução emitida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sem a existência de uma legislação que autorizasse o pagamento. O benefício previa o ressarcimento de despesas com plano de saúde, atendimento médico, hospitalar, psicológico e odontológico e poderia chegar a até R$ 3,5 mil mensais, no caso de magistrados, promotores e procuradores, e até R$ 2,5 mil para servidores.

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Conforme um estudo da Bancada do NOVO, o impacto do benefício poderia ultrapassar os R$ 500 milhões por ano.

O impacto anual aos cofres públicos poderia passar de meio bilhão de reais. Recursos que poderiam ser aplicados de forma mais eficiente em áreas críticas do Estado”, alerta Ostermann.