Canela,

18 de maio de 2024

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Grupo Retruco fará o lançamento do seu primeiro CD

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Retruco é uma situação no jogo do Truco, onde ao ser mencionado, aumenta pontos na partida, sendo possível ser ou não um blefe. Esse foi o nome escolhido para o grupo após tantas partidas desse jogo nos ensaios e reuniões.

Formado em 2015 por músicos da Região, após um convite da Secretaria de Cultura de Gramado para realizar uma apresentação chamada “Clássicos da Terra Gaúcha”, retornou em 2020 com a intenção de levar o trabalho com identidade nativista adiante com interpretação de grandes obras do cancioneiro gaúcho e também músicas autorais.

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“Ainda Somos Rio Grande” é a música que dá nome a este primeiro trabalho e vem a ser a primeira música que recebeu letra e melodia com o grupo. Ela nasceu em um festival na cidade de jaguari, durante o 6° canto do jaguar, quando o tema para as composições deveriam ser “as varias faces da coragem”.

O álbum terá nove faixas autorais, que nasceram desde a formação do grupo em 2015. Entre as músicas escolhidas para o trabalho, obras não inéditas já contempladas com premiações em festivais como “Ah se eu fosse gaiteiro” e “Tango do Partidor”.

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O evento de lançamento acontecerá no dia 03 de dezembro de 2021, na sede campestre do CTG Manotaço, na cidade de Gramado. Os ingressos podem ser adquiridos através das redes sociais do grupo, com seus integrantes e também através do número (54) 99107-9852.

o CD estará disponível em mídia física e nas principais plataformas digitais.

Foto: Divulgação

O Retruco é formado por Gabriel Castilhos (gaiteiro), Bruno Rauber (guitarron e voz), Léo de Abreu (violão solo) e Júlio César Oliveira (percussão e voz)

Ainda somos Rio Grande

Letra: Léo de Abreu – Música: Retruco

Do verde que enche os olhos sendo paisagem

Da terra bruta que foi o chão das tropeadas

Rudez da forja deste meu povo de guerras

Audácia de uma identidade outrora criada

Mates em silêncio cevados por mãos rurais

Arrocinam caminhos e domas no lombo do tempo

Sonhos singelos de uma vida por inteira

Entre tantos perdidos e soltos ao vento

/Somos nós o Rio Grande, como um dia se foi

Levando um nome tão lindo, a pata de cavalo

Somos o hoje como ainda seremos amanhã

Adiante de toda história com a coragem por embalo/

Quem tem um chão amado pra chamar de seu

Traz por regalo uma essência que não quebra

Fincando raízes e mesmo por vezes distante

Traz no coração a altivez das mangueiras de pedra

Enquanto ecoar o canto de um quero-quero

Num fundo de campo, onde o gado berra

Levaremos por diante o grito de um “êra êra”

Pois como disse o índio “tem dono essa terra”