Conversei com a secretária de Saúde de Canela, Patrícia Valle, sobre sua possível saída do cargo. Ela está em férias e retorna na segunda (14).
Patrícia abriu o jogo dizendo que logo deixará o cargo. Perguntei o motivo e ela me respondeu que não é uma agente política, que é uma pessoa técnica, da área da saúde, e entende que, neste momento, a Administração Municipal precisa se articular politicamente.
Jackson Müller permanece no Meio Ambiente
Conversei, também, com Jackson Müller, secretário de Meio Ambiente. A pergunta foi a mesma, se ele permaneceria no cargo, uma vez que havia uma possibilidade de sua saída quando voltasse de férias.
Jackson, ao contrário de Patrícia, vai permanecer.
(des)Organização Administrativa
Entrevistei o promotor de Canela, Dr. Paulo Eduardo de Almeira Vieira, na última quarta (9), sobre a situação do Hospital de Caridade de Canela. A entrevista, muito interessante, você confere aqui: https://www.youtube.com/watch?v=XJfQUnyJ5hY
A pauta do Hospital e a vontade da retirada dos políticos de lá já foi abordada aqui na Folha e fica bem na fala do promotor, que não descarta ajuizar ação para que isso aconteça.
Na entrevista, o olhar do MP aponta uma desorganização administrativa na Prefeitura de Canela, para o promotor, falta gestão, simples assim.
“A gente não pode achar que, porque está tudo asfaltado está tudo bem”
A frase acima é do promotor Paulo Eduardo de Almeida Vieira, em entrevista ao Portal da Folha.
Vieira completou: “A comunidade não vive só de asfalto, nós temos mais de 70 áreas invadidas em Canela e o Município não fez nada. Nós perdemos o Parque do Caracol porque o Município foi omisso ao longo dos anos, estamos na eminência de perder o Parque do Palácio. Não consegue fazer uma circulação viária adequada, posso listar vários graves problemas ao longo desta Administração, pois não é só no Hospital que a gente percebe a incompetência”.
Eleição para presidência da Câmara de Canela
A Câmara de Vereadores de Canela terá uma eleição para mandato tampão de presidente e 1º secretário, prevista para acontecer na próxima segunda (14). Mandato tampão pois o eleito ficará até o final do ano na presidência.
Os presidenciáveis são Emília Fulcher (Republicanos) e Alfredo Schaffer (PSDB). Tudo indica que Alfredo deva assumir o comando da casa.
Além de tentar acalmar os ânimos por lá, o novo presidente terá a difícil (para não dizer impossível) missão de resgatar a credibilidade da Câmara, coisa que faz tempo que foi perdida. A falta de credibilidade vem de tempos, inclusive, não começou ano passado.