A coluna 360 Graus aborda o Dia das Polícias, Operação Invasões e destaca dois baita trabalhos da Brigada Militar
Dois baita trabalhos da Brigada Militar
Você deve ter lido no Portal da Folha, e se não leu poderá ler nesta edição virtual, as informações sobre dois baita trabalhos da Brigada Militar de Canela.
O primeiro foi a apreensão de mais de R$ 395 mil, que estavam em posse de um prisioneiro do semiaberto, com vasta criminal, em Canela.
A segunda matéria diz respeito a suspeito de abusar de duas meninas de dez anos no âmbito familiar. O caso foi revelado através das aulas do Proerd, com muita perspicácia do soldado que ministra as atividades do programa da Brigada Militar.
Vejam bem, duas meninas de 10 anos de idade, que vinham sendo molestadas sexualmente dentro de casa, há dois anos. Situação que só cessou devido à confiança de uma das meninas no policial militar.
Dia do Policial Civil
Parabéns a todos os policiais civis, que valorosamente, lutam contra o crime com excelentes resultados para nossa comunidade, em especial, à equipe da Delegacia de Polícia de Canela, que possui índices impressionantes de casos resolvidos.
Trabalho de prevenção
Por fim, vale destacar o trabalho que vem sendo realizado pelo Corpo de Bombeiros de Canela, sob o comando do Tenente Miguel, o qual, o qual vem realizando um trabalho de prevenção de situações de risco elogiável no Município, em questões que envolvem as áreas invadidas, acessos, edificações e outros pontos em que a legislação não está sendo cumprida, colocando em risco a segurança dos canelenses.
Operações Invasões e Cáritas, os danos morais e o “timing” perfeito
Muito tem se falado em danos morais, a cerca da Operação Cáritas e, entre os diversos recados que temos recebido aqui na Casa da Dona Dina, onde funciona nossa redação, é de que teremos uma avalanche de processos por danos morais.
Coincidentemente, ou não, nesta quarta (20/04), saiu a sentença sobre um processo que era movido contra a Folha sobre a Operação Invasões, que aconteceu há cinco anos (em 20/04/2017), quando quatro pessoas foram presas por agentes da Delegacia de Polícia de Canela e encaminhadas ao Presídio Estadual para cumprimento de prisões preventivas. Elas eram investigados por venda irregular de terrenos e práticas dos crimes de parcelamento irregular do solo urbano, associação criminosa (formação de quadrilha), falsidade ideológica, uso de documento falso, ameaça, extorsão e posse irregular de arma de fogo, entre outros.
Na época, demos os nomes dos envolvidos (ainda não existia a lei de abuso quanto à divulgação do nome) e a foto dos presos preventivamente.
Um deles nos processou e na sentença deste dia vinte, cinco anos depois, a Justiça entendeu que não houve danos morais e que o trabalho da Folha foi dentro do que estipula a legislação.
Sobre isso, vale dizer que em 25 anos de profissão e em 10 de Folha de Canela, nunca sofremos uma condenação por danos morais.
Preocupante os crimes recorrentes I
O homem preso cinco anos atrás, hoje, cumpre pena em regime semiaberto, é investigado na Operação Cáritas, tendo seu filho e seu irmão entre os indiciados.
Na última segunda (18), o mesmo homem, foi preso pela Brigada Militar de Canela. Ele estava de posse de R$ 9.195,00, além de outros R$ 86.000,00 em folhas de cheque de terceiros, R$234.500,00 em notas promissórias também de terceiros, um recibo em nome do indivíduo preso no valor de R$ 613.600,00. Além dos valores, ele trazia consigo três relógios importados, avaliados em aproximadamente R$30.000,00, sendo que não conseguiu explicar, nem comprovar, a origem lícita.
Preocupante os crimes recorrentes II
Passados cinco anos da primeira parte da Operação Invasões, é preocupante ver como as áreas irregulares em Canela seguem aumentando e o Poder Público não consegue dar uma resposta à comunidade.
Dois dos quatro presos em 2017 seguem atuando na área e fortalecidos financeiramente.
A classe política, que deveria ser a primeira a buscar uma resposta eficiente para o cidadão, que contribui com impostos, segue calada e omissa, sob o argumento da presunção de inocência.
Por outro lado, quem busca mostrar esta triste realidade tem que conviver com as constantes ameaças e processos judiciais.
Ministério Público inicia movimento para acabar com alagamentos
Nesta edição, você também lerá uma matéria sobre ação ajuizada pelo Ministério Público, com o objetivo de dar um basta nos alagamentos das áreas lindeiras ao canal de macrodrenagem (esgoto que um dia foi um arroio), que corre do Parque do Lago ao bairro Bom Jesus.
Tal movimento tem como objetivo acelerar o trabalho da Prefeitura de Canela.
São pelo menos 200 famílias que sofrem com este problema, que precisa ser enfrentado pelo Poder Público e quem toma a frente é o MP Canelense.
