Denúncia trata de fraude em contratações junto ao Hospital de Canela e Secretaria de Obras
O Ministério Público ofereceu nova denúncia, na manhã desta segunda (12), no âmbito da Operação Cáritas. A peça, assinada pelo promotor Matheus Generali Cargnin, se refere a um dos fatos apontados pela Polícia Civil, ainda na 3ª fase da operação, deflagrada em 8 de novembro de 2021.
São cinco, os fatos apontados pelo Ministério Público, sendo três deles referentes a falsificação de documentos para confecção de orçamentos falsos para obtenção de vantagens em licitações de obras. Nestes documentos fraudulentos, eram atribuídos valores mais altos que os demais, a fim de justificar a contratação de Ademir Claudiomiro Colombo da Silva, o Junta.
Para o MP, houve comunhão de esforços do vereador Alberi Dias, de Junta e de Denis Roberto Oliveira de Souza, sempre com o objetivo de obter vantagens para que Junta. O primeiro fato se refere a construção de uma guarita, na Secretaria de Obras de Canela, na época em que Denis era diretor da mesma.
O segundo, o terceiro e o quaro fato se referem a reforma do piso e do forro do Hospital de Caridade de Canela. Já o quinto diz respeito a falsificação de documentos.
“Os denunciados falsificaram e utilizaram os referidos orçamentos, inserindo neles declarações falsas, inclusive, forjando assinaturas e fazendo constar valor maior, em comparação aos demais profissionais, tudo de modo a criar uma falsa concorrência, com o claro intuito de obter vantagens em relação a outros prestadores de serviços quando da realização do processo de dispensa de licitação”, justificou o MP.
Assim, Ademir Claudiomiro Colombo Da Silva, o Junta, Alberi Galvani Dias e Denis Roberto de Oliveira De Souza se tornaram réus em novo processo criminal, após o Juiz Vancarlo Anacleto, titular da 1ª Vara Criminal de Canela, aceitar a denúncia na tarde de hoje.
Alberi Dias já foi preso preventivamente, por duas vezes, e Junta, por uma vez, no curso da Operação Cáritas.
O processo criminal segue para instrução e julgamento em primeira instância.
Imagens: Arquivo Folha