Canela,

9 de outubro de 2024

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Estuprador de 34 anos é preso pela Polícia Civil na divisa de Três Coroas e Gramado

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Ele foi condenado por estupro de uma adolescente de 14 anos e anos depois, em outros dois casos distintos, seu material genético foi encontrado em vítimas de Igrejinha e Três Coroas

 Agentes da Delegacia de Polícia de Três Coroas realizaram no final da tarde desta terça-feira (13), um cumprimento de mandado de prisão preventiva de um indivíduo de 34 anos, diligência que foi efetuada na estrada geral de Moreira, próximo à divisa das cidades de Três Coroas e Gramado.
Conforme informou o delegado Ivanir Luiz Moschen Caliari, responsável pelas investigações, o homem havia sido condenado a mais de 19 anos de prisão por furto a residência seguido de estupro de uma adolescente de 14 anos, crimes cometidos na cidade de Três Coroas no ano de 2017.

No entanto, após seis anos cumprindo pena, o homem obteve o benefício de prisão domiciliar no mês de maio de 2023, tendo voltado a morar em Três Coroas.
Ocorre que, logo após ser solto, o Instituto Geral de Perícias (IGP) informou a Delegacia acerca da constatação de que o material genético do homem coletado por ocasião do estupro de 2017, foi compatível com outros dois casos de abusos sexuais anteriores, cometidos nas cidades vizinhas de Igrejinha e Três Coroas no ano de 2013.

Naquela ocasião, não foi possível identificar qualquer suspeito, mas foi coletado material pertencente ao estuprador junto as duas vítimas mulheres de Igrejinha e Três Coroas, o que possibilitou a atual realização da confrontação dos materiais referentes aos crimes cometidos nos anos de 2013 com o estupro de 2017.
“Importante destacar que o Instituto Geral de Perícias (IGP) somente pode realizar tais confrontações de material genético após terem sido esgotadas todas as possibilidades de recurso pela defesa do réu, fato que justifica o motivo de tão somente agora terem sido realizadas as confrontações genéticas que constataram que o DNA de Diego também está presente nos materiais coletados junto às vítimas dos anos de 2013”, informou o delegado.

O Delegado Caliari ressaltou ainda a importância da prisão preventiva, também, pela verificação que o homem não estava cumprindo adequadamente sua prisão domiciliar, andando livremente pelas ruas, pois por duas ocasiões não foi possivel encontrá-lo no endereço por ele informado, sendo que tal hipótese seria possível somente em caso de regular exercício de atividade empregatícia, o que não foi informado e comprovado pelo detento junto a Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE).
Após a realização de sua audiência de custódia, o preso foi levado a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Taquara, onde aguardará pela definição do presídio para o qual será conduzido.

As informações são do Jornal Repercussão Paranhana.