Canela,

10 de maio de 2024

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Ju Alano

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Juliana Alano

Aonde foi parar o bom atendimento e hospitalidade da serra gaúcha? • Juliana Alano

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Caro leitor, nesses últimos dias passei por algumas experiências de atendimento e gostaria de compartilhar com você. Já ressalto que em tempos de concorrência e com clientes cada vez mais exigentes, ser bem atendimento é uma obrigação, o mínimo que se espera não é verdade?

Fui abastecer meu carro, pedi para o frentista que colocasse água no limpador de vidro, ele se quer me ouviu e já estava mexendo na água do radiador, quando eu comentei novamente que era do limpador de para-brisas. Depois pedi ao mesmo que calibrasse os pneus, novamente ele fez de conta que não me ouviu, estava parada na frente do equipamento, fiz sinal com a mão, ele se aproximou do carro e perguntou porque eu mesma não enchia. Eu com recente cirurgia, cheia de pontos, agradeci, liguei o carro e fui embora sem encher os pneus e certamente não volto mais.

No outro dia, entrei em um comércio de produtos para restaurante, local do qual não estou habituada, três atendentes conversavam coisas aleatórias, pedi ajuda para achar um produto, ela percebeu que eu não conhecia o estabelecimento, mas mesmo assim, fez questão de me ignorar completamente para voltar para roda de conversas com as colegas e depois de rodar algumas vezes o corredor pedi ajuda para achar as coisas que não havia encontrado sozinha, iniciativa zero, o auto atendimento da internet com certeza é bem mais produtivo e ágil.

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Mas não vamos só dar exemplos ruins, estamos em obras em uma loja nova que compramos o ponto, a construtora já tinha entregue a sala há mais de um ano, pedi um reparo no teto devido uma infiltração, os colaboradores que me atenderam, foram de uma delicadeza, simpatia, educação e cuidado com tudo que fiquei impressionada.

O atendimento ao cliente, carrega o principal fator de consolidação do relacionamento entre uma empresa e seu público. É nessa etapa que o consumidor escolhe, de fato, entre se aproximar da marca e seguir com ela ou se afastar e buscar algum concorrente que se alinhe mais às suas expectativas.

Para resolver a questão do atendimento apenas com muito treinamento, que aos poucos os colaboradores vão entender que mesmo com tantas opções de trabalho aqui na Serra, vai chegar ao ponto em que eles não vão mais poder trabalhar de qualquer jeito. Mas para que isso aconteça tem que haver mais parceria entre o empresariado, o nível básico de exigência deveria ser o mesmo. Por hora, vemos uma realidade oposta, que não quero entrar no mérito dessa questão.

Sempre digo aos meus clientes de consultoria que é melhor treinar um colaborador e ele ir embora, do que não treinar e ele ficar. Fica a dica!