No Brasil, diversas crenças ocupam um mesmo território e é possível afirmar que essa diversidade de religiões marcaram a construção da cultura no país. Dessa forma, com o objetivo de abraçar toda essa divergência foram estabelecidas algumas divisões, por meio de matrizes religiosas.
Uma delas se chama “religiões de matrizes africanas”.
O termo “Batuque” é a forma mais atual de denominar essa vertente religiosa de origem africana que foi trazida pelos escravos para o sul do país. O batuque do Rio Grande do Sul.
Recebeu esse nome pelas batucadas de tambores características de seus rituais.
Os fundamentos do batuque levam a influências das seguintes nações/tradições: Ijexá, Oyó, Nagô, Jejê e Cabinda, podendo haver misturas entre elas.
Os Orixás
“Cultuar os Orixás é estar próximo das criações de Deus.”
Os Orixás são divindades da mitologia africana iorubá (região na África) que se popularizaram no Brasil com as religiões de matrizes africanas.
Na tradição iorubá, os orixás são forças da natureza emanadas de Olorum(Deus).
“São criações de Deus representadas na natureza, onde cultuamos como a força da água, do ar, da terra, do fogo, dos fenômenos naturais, entre outros.. “.
Dentro do batuque, existe uma série de deuses que consideramos e chamamos de “santos”. Podemos dizer, que cada uma das pessoas, tem uma ligação muito forte com algumas dessas forças da natureza e por consequência, a gente denomina que ela seja filha daquele santo.
Dentro dos Orixás existem o Bará, Ogum, Iansã, Xangô, Odé e Otim, Obá, Ossanha, Xapanã, Oxum, Iemanjá e Oxalá.
Estes são os Orixás que nós da Onã cultuamos e consideramos, a força principal de tudo.
O Sincretismo Religioso
No Brasil, cada Orixá foi associado a um santo da Igreja Católica, numa prática que ficou conhecida por sincretismo religioso. Ele acontece, pois os negros eram impedidos de cultuar e saudar seus ancestrais e divindades sob pena de morte, tendo assim que esconder as pedras que representavam fisicamente seus deuses sob as imagens católicas que mais se assemelhassem a suas divindades.
A Casa
A Onã é uma instituição religiosa de matriz africana, batuque de nação Jeje/Nagô. Cultuamos a Umbanda e a Quimbanda. Levam em sua essência o culto aos ancestrais e as forças da natureza, juntamente com a prática do trabalho espiritual das entidades. “Ao nos entregarmos ao nosso sagrado entendemos nosso propósito. Cultuar nosso sagrado é compreender que em nossos caminhos a fé é realidade.”
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