Mão única na Osvaldo e na Danton Corrêa. Você concorda?
Eu devia, já de longa data, a presença nas reuniões-almoço da ACIC. Nesta semana, mais calma, consegui prestigiar. Lá estava o secretário de Obras, Marcelo Savi, para debater duas pautas relacionadas ao turismo.
A primeira, acredito que não há dúvidas. A Prefeitura pretende retirar os postes e os fios da Felisberto Soares, fazendo com que a visão da Catedral de Pedras não fique poluída.
Para isso, será realizada uma intervenção, após o Natal, com a abertura da via e a canalização destes fios. Após isso, a Felisberto receberá recapeamento. Será um período longo de obras, após o Sonho para revitalizar a principal via da cidade. Uma intervenção no largo em frente à Catedral também está prevista. Esta ação foi bem aceita pelos membros da ACIC.
Já outro assunto tratado na reunião-almoço foi o Caminho das Luzes, uma espécie de rua torta de Canela que será um novo e grande atrativo turístico. A ideia é pavimentar a Rua Borges de Medeiros, desde a cruz, na esquina com Sete de Setembro, o morro mesmo, e criar um show de luzes que leve à Catedral de Pedras. Uma baita ideia (mais um atrativo que fica na Rua Sete e que vamos encampar quando emanciparmos a Rua Sete du Canella, brincadeiras a parte).
Ainda, já na parte dos assuntos polêmicos, entrou o calçadão da Felisberto, hoje da esquina com a Dona Carlinda até a Borges.
A ideia é ampliar o calçadão, levando ele até a Júlio, nos mesmos moldes. Esta ação enfrenta resistência de alguns empresários locais em razão da perda dos estacionamentos.
A mobilidade foi tema tratado no encontro. Uma das ideias levantadas por Savi é a criação de uma rota alternativa, através da ligação da Rua Martinho Lutero com a Vila Suzana, criando uma saída alternativa através da Rua Nagibe Galdino da Rosa.
Por fim, outra pauta polêmica. Transformar a Osvaldo Aranha em mão única, sendo apenas a saída da cidade, junto com a Tenente Manual Corrêa. Do outro lado, as ruas Danton Corrêa da Silva e Rodolfo Schilieper seriam apenas entrada da cidade.
O que você pensa deste assunto, caro leitor?
Comparação com Gramado
Bueno, duas cidades tão próximas, tão diferentes e ao mesmo tempo tão semelhantes. Me lembro de entrevistar o prefeito Constantino Orsolin, aqui no Estúdio Folha, e ele dizer em “alto” e bom tom: Canela é Canela, Gramado é Gramado!
Apesar de cada município ter suas qualidades e seus problemas, ao contrário da posição do prefeito, não há como evitar a comparação. É assim, no esporte, com os índices da educação, nos valores do desfile cívico e por aí vai.
Marcelo Savi aproveitou para deixar um recado aos empresários na reunião-almoço, admitindo todas as falhas e erros do Governo: em Gramado, a iniciativa privada trabalha junto com o poder público, investindo muito mais do que investe em Canela.
Vem aí o Vôlei Feminino
Vem aí o Campeonato Municipal de Vôlei Feminino, o Futsal Máster (sub45, hehe), as categorias de base a 1ª divisão de futsal, todas com as partidas mata-mata sendo transmitidas pelo Portal da Folha, ao vivo, com imagens e aquela qualidade da jornada esportiva da Folha (com direito à corneta”.
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Clima de fim de namoro
A Administração Municipal de Canela vem vivendo uma situação diferente de boa parte de seus seis anos e poucos, com desconfiança, rejeição e falta de paciência.
Se no início do Governo tudo eram flores, chegando a uma reeleição com 80% dos votos, a coisa mudou. Agora, são muitas as contestações.
É normal, após duas administrações, ter rejeição, mas o que se vê são pequenos detalhes sendo rechaçados pela comunidade. Claro que existem interesses políticos por detrás de muitas destas reclamações, mas as redes sociais rugem, reclamando até de ações que, em tese, são coisas boas.
O clima é igual final de namoro, quando um não consegue mais escutar a voz do outro.
Convenhamos, isso é muito ruim, para ambos os lados da relação.
