Canela,

19 de maio de 2024

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Leo de Abreu

VIRE O MATE

Leo de Abreu

VIRE O MATE – Outra milonga

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E que nunca nos falte o que milonguear e escrever!

Milonga pouca

Quando agarro as tralhas
Querendo tirar pouco do meu violão
O mundo boleia cambota
Me sacode nas botas
Compassa o garrão

Quando me assombro com o mundo
Recrio dias do que ontem não foram
É quando milongueo a esmo
Ao sul de mim mesmo
Duns versos que estouram

Quando amadrinho a palavra
E salgo os olhos lembrando de pingos
E do verde que enxerguei da vida
Por essas estrada de idas
Feliz em domingos

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Contando de mundo e pealos
Raro me perco falando de amores
Por certo que guardo pra mim
Os momentos que assim
Endedam as dores

Florear sempre o que se penso
Acaso inspira, logo escrever
Se a guitarra por vezes nos pega
Um aparte não nega
Sendo milonga por ser

Mas se assim de pronto já faço
Repenso tudo aquilo que hoje me ganha
E se sinto saudade daninha
Bem talvez a vidinha
Ainda me sirva outra canha!