Canela,

6 de maio de 2024

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Chico

360 GRAUS

Francisco Rocha

Coluna 360 Graus — Hoje eu quero falar com os leitores sobre DOIS PONTOS cruciais

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DOIS PONTOS, vou falar hoje sobre isso.

Primeiro, pontuar que estreia hoje o espetáculo “Nos Trilhos da Magia”, na Catedral de Pedras, com todo o esforço da Associação Comercial Industrial de Canela, para que a cidade não ficasse sem a Chegada do Papai Noel nesta edição do Sonho de Natal.

De acordo com o Presidente da CIC, Maurício Boniatti, em entrevista coletiva, o espetáculo Nos Trilhos da Magia custará cerca de 400 mil reais para 37 dias de espetáculo. Dividindo esse valor pelo número mínimo de dias, cada descida do Papai Noel custará aproximadamente 10 mil e 800 reais.

Se o espetáculo, que será encenado diariamente, envolve 30 pessoas diretamente, isso resultaria em uma diária modesta de 360 reais por dia em média. Não estou levando aqui em consideração a locação de equipamentos, custos com logística, combustível, tecido, material de construção, entre outras diversas despesas que um evento nos dá. Também não estou levando em consideração o trabalho da equipe da ACIC, que viabilizou o espetáculo, estou apenas fazendo uma média rasa de custos.

Ou seja, é caro fazer evento, quem é da área sabe. Se formos nos debruçar sobre uma planilha financeira, veremos que este espetáculo saiu até barato. Assim como lá no caso do Desfile Cívico, eu talvez não faria este espetáculo com a verba proposta por acreditar que não valeria a pena o esforço pelo trabalho realizado.

Fiz este raciocínio preliminar para pensar sobre a discussão que tem ganhado as redes sociais sobre o que se gasta em um evento. Foi assim com o Desfile Cívico, alguns questionam os valores investido no Rodeio de Canela e por aí vai.

O que acontece é que cifras da casa de 200 mil reais, que é o valor repassado pela Prefeitura ao Rodeio de Canela, para alguns, pode parecer inalcansável ou fora da realidade. Mas não é. Se levarmos em conta tudo o que é feito em um evento deste porte, tudo que é contratado, esse valor nem chega perto de pagar a conta.

Comparar com eventos de outras cidades também não é um caminho inteligente. O Rodeio de Gramado, por exemplo, é muito menor do que o de Canela, logicamente, deve custar menos.  E não estou aqui desfazendo o trabalho ou o evento da cidade vizinha, somente resguardando as proporções.

Há que se levar em conta, ainda, as políticas públicas. Cada Município tem um gestor diferente, com ideias diferentes. No caso gramadense, a política pública investe forte no esporte, lá contando com ginásio e complexos esportivos de grande qualidade, ao contrário de Canela, que nem mesmo o único espaço para competições esportivas recebe a atenção e o investimento necessário da Prefeitura.

Não significa que porque a Prefeitura de Canela não dá muita bola para o esporte que o pessoal daqui jogue menos que os de Gramado ou porque Canela investe mais no Rodeio os gramadenses são menos tradicionalistas, é um raciocínio raso, infantil, quase carente de inteligência.

Num mundo ideal, todas as áreas contariam com o investimento necessário em cada uma das áreas, em todos os municípios, mas a realidade que bate em nossa cara é diferente, tanto que iniciei esta coluna falando sobre um evento que a Prefeitura deveria realizar e não conseguiu, tendo que o mesmo ser salvo pela iniciativa privada.

Estes DOIS PONTOS eram muito importantes.

Os índios, a Catedral e o MPF

As coisas em dezembro acontecem numa velocidade absurda. Tudo o que já aconteceu essa semana quase deixa no esquecimento a importante reunião, realizada na última sexta (01), aonde o Ministério Público Federal validou a primeira fase da Operação Catedral.

Fica aqui o registro e os parabéns ao trabalho do Dilo Daros e de sua equipe, da Secretaria de Trânsito e Fiscalização, bem como ao Delegado Vladimir Medeiros e sua equipe da Delegacia de Polícia de Canela.

Mais uma mostra de que com vontade de trabalhar as coisas acontecem. Aí que eu me refiro!

MegaGomo e quem ainda vai se enrolar

O ano ainda não acabou e tem muita água para passar por debaixo das pontes, talvez literalmente. Uma das ações que está para vir à tona diz respeito ao Mega Domo, que agora é uma bexiga murcha na entrada da cidade, servindo de local para reprodução de mosquitos nas poças de água.

Fiquem de olho, porque vai ter gente enrolando o pala na chilena por causa do gomo!

Era para falar só de DOIS PONTOS, acabei falando de três, mas o que faltou mesmo foi só dois! Tá loco!!!!