Canela,

28 de abril de 2024

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Ju Alano

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Juliana Alano

1.3 Dinheiro emocional

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Caro leitor, sabemos que soa meio estranho falar de dinheiro emocional, até porque dinheiro e emoção pode ser uma estranha relação, porém aqui é chave que abre tudo. Ficou confuso? São nossas emoções que determinam a forma como utilizamos e fazemos o dinheiro, como investimos, como gastamos e consumimos. Dominar as emoções é o primeiro ponto para construirmos uma vida rica e próspera e controlar nossas emoções financeiras é termos um propósito extremamente bem definido com o dinheiro.

As pessoas imaginam que o dinheiro está ligado à economia do país, ao emprego atual, ao talento para os negócios ou às oportunidades da vida. Apesar de concordar que, indiretamente, todos estes fatores influenciam sua vida financeira, Tiago Brunet no livro “Dinheiro é emocional” mostra que o ponto crucial são as emoções. Elas são o fator determinante do que significa dinheiro e de como você o usa. Se dinheiro é emocional, primeiro precisamos estar convictos de que somos saudáveis emocionalmente, para depois pensar em fazer e administrar recursos, isso faz sentido para você?

Para ficar ainda mais claro, vamos lhe contar uma história, afinal amamos elas (risos). Em nosso tempo de escola, mais precisamente na quinta série, tínhamos um colega chamado João, naquela época a condição financeira da família dele era bem difícil, os seus pais lutavam para dar o melhor para ele e os irmãos.

 Na turma estudavam alguns meninos cheios de ego que tinham a necessidade de mostrar o que compravam, principalmente roupas e calçados. João sempre dizia que quando tivesse dinheiro iria comprar os melhores tênis que existisse. Logo ele começou a trabalhar como menor aprendiz, adivinhem o que ele fez com o primeiro salário? Comprou o melhor tênis da época, é óbvio. Anos mais tarde em uma palestra sobre educação financeira, encontramos com João que lembrou dessa história e comentou que aquela atitude da infância refletia o total desequilíbrio emocional, porque depois do primeiro par vieram vários outros, ele desenvolveu compulsão por comprar coisas sem necessidade.

Usando a história do João precisamos entender o porquê compramos, já que as nossas emoções são baseadas nas experiências que vivemos e como você fomos criados, por exemplo. Por isso, não existe certo ou errado, existe a sua forma de fazer, que poderá te conduzir para um resultado positivo ou negativo, está nas suas mãos essa escolha!