Canela,

16 de abril de 2024

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Chico

360 GRAUS

Francisco Rocha

Espaço para todos os “pré” no Debate Folha

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A semana passada começou limitada para este jornalista, em razão de uma necessária, dolorida e atrasada cirurgia dentária. Felizmente correu tudo bem, mas sigo falando mais ou menos como o Pato Donald, isso sem intervenção de Inteligência Artificial.

A previsão é que nesta semana já esteja com a oratória. Faço este breve prelúdio para justificar porque não aconteceu entrevista ao vivo na semana passada e de porque não houveram cortes do bom programa ao vivo com Gilberto Cezar. Nada que não possa ser recuperado e repercutido nesta semana, por que, amigo, a boca não é boa, literalmente.

Na última sexta (15), eu e o Cabelo, travamos o bom debate com o Gilberto Cezar, pré-candidato a prefeito pelo PSDB. Tiramos ele e a audiência da zona de conforto, que nos rendeu até umas reclamações on-line (adoro!).

Uma das cobranças que recebi é a abertura de espaço para todos, o que vai ser feito. Ainda, no ar, ao vivo, falei, todos terão, uma vez chancelados por seus partidos. Vamos trazer todos para serem questionados em campo neutro, fora da zona de segurança.

Já convidamos o Márcio Boelter (PT), queremos o Marcelo Savi (MDB), o Luciano Melo (MDB), o Alfredo Schaffer (PSD), o Gilberto Tegner (PDT), o Vellinho (PDT), o Moisés de Souza (PP), o Cléo (PP), se ele realmente for pra campanha, o Erni Schaeffer (PL), o Tomasini (PL), enfim, todos.

Mas, porém, todavia e entretanto, terá espaço realmente quem estiver relacionado como pré-candidato a prefeito ou vice. Para vereador, pretendo abrir espaço para um representante homem e uma representante mulher, ali, depois desta sequência com os pré da majoritária.

Chico Rocha, o chato do ginásio

Um dos assuntos que debati com o Gilberto foi sobre o Ginásio. Ele acredita que pode ter uma quadra multiuso no Centro de Feiras, mas não vê possibilidade de arquibancadas, ou seja, para ele, o Ginásio não é no Centro de Feiras.

Também não é na Celulose, pois vê lá uma rusga administrativa para uso do espaço. Questionei ele do local, disse que teria que ver, fazer um estudo, assim, na hora, não poderia indicar uma área, assim como não saberia o custo da obra. Falou em fazer estudos, buscar emendas e financiamento. Descartou realizar a obra com verbas próprias.

Me deixou triste o prazo com o qual Gilberto trabalha o assunto do ginásio. Ele pensa que em quatro anos a obra possa estar concluída. Ou seja, um mandato para fazer um espaço decente para os esportistas canelenses.

A Prefeitura de Canela, finalmente e com muito atraso, parece ter começado a pensar ao contrário. Constantino segue firme na área da Celulose e pretende, depois de tanta cobrança, fazer realmente o Ginásio Municipal. Isso ele me falou pessoalmente.

Há, quem dentro da administração, cogite que a obra seja inaugurada ainda este ano, talvez, até mesmo durante as eleições, garantindo que já existe o projeto e a garantia dos recursos, o que deve ser anunciado nos próximos dias.

Eu mesmo, desejo que a Prefeitura consiga, seja no Centro de Feiras, seja na Celulose, na área do Cassino, no Parque do Palácio, dentro do Parque do Lago, no terreno da Rodoviária, na da antiga antena da Clube AM, ou em qualquer uma destas áreas hoje improdutivas, mas que pertencem à Prefeitura.

Desejo que saia até mesmo antes das eleições, pois, como profissional que atua junto ao esporte, como esportista, como familiar de esportistas, como amigo de esportistas, sei a importância deste tema para a comunidade.

Quem não sabe ou não reconhece, lamento, não conhece Canela e os canelenses.

Aqueles que são contra, mas não sabem o que querem

Vivemos um momento em Canela no qual as pessoas não sabem o que querem, sabem apenas que não querem. Falei em centro esportivo no Cassino, uma meia dúzia me vaiou.

Qual a ideia? Cultura. Falei no Centro de Feiras: Pedradas. Qual a ideia? Cultura e turismo. Parque do Palácio? Natureza e cultura.

Oh, pessoal, qual a proposta? Qual o projeto? Aí não sabem, sabem apenas que são contra.

Desconheço veículo de comunicação que dê mais espaço para a cultura do que a Folha. Eu mesmo fui profissional da música e, de quando em vez, ainda me arrisco em um ou outro palco.

Concordo que Canela deva ter um espaço qualificado para a cultura, um para o turismo e empreendedores, mas não podemos pensar em ocupar todos, absolutamente todos os espaços com a mesma coisa. Aí o discurso fica vazio e impraticável.