Canela,

3 de maio de 2024

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OPINIÃO FORTI

Márcio Diehl Forti

A Palavra e o PSD

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A “janela” de troca partidária vai chegando ao final e quem mostrou serviço foi o PSD, ligado ao deputado federal Danrlei de Deus, que no momento é secretário estadual de esportes do governo do estado.

Jone Wulf, agora ex-pdt, assumiu a missão de linha de frente do partido e trouxe para as trincheiras sociais democráticas outros dois vereadores, Alfredo Schaeffer e Jeferson Oliveira, ambos da base governista atual.

Danrlei toca o projeto Avançar no Esporte que entrega recursos as prefeituras municipais para investimentos em estruturas desde que o mesmos tenham contrapartidas dos municípios beneficiados. Espero que desde já os três se empenhem nisso. Os dois da base sempre defenderam que se vendessem ativos da prefeitura para que se fosse atrás de obras como o nosso Ginásio Municipal. Quem sabe a proximidade com o Secretário de Esportes do nosso estado mude um pouco o “mindset” de ambos.

Falando em mudar eu tenho certeza que isso não é difícil tanto para o Jeferson quanto para o Alfredo. O atual presidente da câmara municipal de vereadores falou em live para este que escreve e para o nosso diretor Chico que não iria ser candidato a nada. Inclusive disse que enquanto vereador ele não chegava a merecer mais do que três meses de trabalho ao ano, tendo em vista a dificuldade que era de se trabalhar como vereador. A frase e tudo o que ele pensa estão nos arquivos do Youtube da Folha, mas a vida política é dinâmica, não é mesmo?

Assim como o vereador e ex-secretário Alfredo, que durante sua campanha deixou claro aos seus eleitores que jamais sairia do cargo para o qual foi eleito e sim, o fez. Nada que surpreenda quem acompanha a política municipal da Cidade. Pontos que o PSD que terá uma nominata forte para a câmara deverá ter que responder, ou ao menos os candidatos que terão que conviver com essa realidade.

Números, números, números

Canela deve ter uma eleição acirrada tanto para o executivo, quanto para o legislativo. Nas últimas eleições municipais tivemos cerca de 28% de abstenções. Fazendo um cálculo de folha de padaria, deveremos ter cerca de 28 mil eleitores comparecendo as urnas. As nominatas deverão ter doze vereadores por sigla. Para um partido garantir uma cadeira no legislativo ele terá que fazer cerca de 2400 votos. Fazendo aqui um exercício do partido que mais colocou vereadores na última eleição o MDB, que foram cinco. Para garantir essas mesmas cadeiras de forma certa seriam 12000 votos, média de 1000 por candidato. Óbvio que existem as sobras, outros partidos precisam chegar no quociente eleitoral, e teremos partidos que nem nominata completa terão. Mas dentre tudo isso poderemos ter mais bancadas do que tivemos no último pleito ou ao menos fortes mudanças dentro dos eleitos dos próprios partidos. Ressalte-se também que a eleição para prefeito deve ser mais acirrada o que motiva um maior comparecimento às urnas. Outubro está longe, porém já se avizinha no horizonte da comunidade.