Ele foi morto em confronto com a Polícia, nesta sexta (5), em São Paulo
Um homem apontado como chefe da quadrilha que cometeu o assalto ao aeroporto de Caxias do Sul foi morto em confronto com a Polícia Civil, na tarde desta sexta-feira (5), em São Paulo.
O tiroteio ocorreu em uma residência localizada próximo do aeroporto de Congonhas. De acordo com o delegado do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Fábio Pinheiro Lopes, o acusado estava escondido na casa dele no bairro Jabaquara e recebeu a tiros os policiais.
Junto com o indivíduo identificado como Guilherme Costa Ambrozio, 41 anos, também foram encontradas as armas que supostamente teriam utilizadas no assalto do aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias.
Ainda de acordo com o delegado, o armamento estava escondido em um forro da casa. Foram apreendidos no local duas .50, pistolas, três AK-47, dois fuzis, entre outras armas pesadas, além explosivos, capacetes e roupas da Polícia Federal (PF).
O assalto aconteceu na quarta-feira, dia 19 de junho, no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul e envolveu aproximadamente dez criminosos.
Cerca de R$ 30 milhões no carro-forte, vindos de um banco privado de Curitiba, mas apenas R$ 15 milhões foi encontrada no veículo falso da Polícia Federal, onde estava um dos criminosos que foi morto durante o confronto com a Brigada Militar.
Na ação, o 2º sargento Fabiano Oliveira, de 47 anos, também foi atingindo e faleceu após dar entrada em uma Casa de Saúde.
Envolvido em roubo de aeronave em Canela e outros crimes no Estado
Ambrósio era indicado como um dos autores de roubo de aeronave, ocorrido no ano de 2017, na cidade de Canela.
Na ocasião, em março de 2017, o indivíduo preso contratou, junto a uma empresa de tráfego aéreo, um voo fretado de helicóptero dede o aeroporto de Canela até uma propriedade rural em Triunfo, argumentando que o sobrevoo na cidade seria um presente aos pais.
O voo correu no dia 8 de abril de 2017, quando a aeronave decolou para Triunfo. Após o pouso na cidade, o piloto foi subjugado por pelo menos seis pessoas armadas com fuzis e pistolas, que o mantiveram em cárcere com as mãos amarradas para trás com um arame.
Suspeitava-se, à época dos fatos, que a aeronave poderia ser utilizada para resgate de preso no complexo penitenciário de Charqueadas.
Além disso, ele era ligado com ataques a carros-fortes e bancos que ocorreram na Serra. Em um deles, em maio de 2017, a quadrilha em que o suspeito fazia parte explodiu um blindado de transporte de valores no quilômetro 170 da BR-116, no distrito de Vila Cristina. Em março do mesmo ano, atacaram um outro carro-forte na BR-116, em Vacaria.