Prestigio sempre os meus colegas de Folha. Caso, por exemplo, da nossa expert em gestão financeira, a Juliana Alano. Na sua coluna semana passada a Ju foi muito precisa falando sobre suas percepções acerca de uma empresa que ela abriu e que, por alguns motivos, acabou sendo descontinuada. Recomendo para quem não leu, voltar a edição passada do portal e ler atentamente. Empreender atualmente no nosso país é sempre complicado. Não vou apenas ir nos clichês clássicos de impostos, mão-de-obra e custos fixos. Existem diversas nuances e todas devem ser analisadas com muito cuidado. Existem também as nossas próprias agruras, inclusive.
Andando diariamente pela nossa cidade vejo lojas com placa de queima total de estoque, passando ponto, liquidação final de encerramento e por ai vai. Em todas elas alguma história pra contar. Algum sonho que acabou não se concretizando, alguma sociedade desfeita (inclusive com amizade que se foi), economias que foram derretidas, linhas de créditos que foram despejadas e até patrimônios que acabaram sendo comprometidos. É óbvio que existem fatores externos que prejudicam muitas vezes as empresas e 2024 teve a enchente mas noto que hoje vivemos uma pandemia de mais do mesmo também. As pessoas amam ver uma ideia pronta e replicar. Só que esquecem que só a ideia não basta. A ideia que deu certo teve alma, teve suor e teve outros tantos fatores combinados para dar certo. Não é uma fórmula simples de bolo. Eu tive negócio por sete anos. Deu certo por um bom tempo? Deu! Deu errado também? Deu. A verdade é que os tombos são muito doloridos quando se empreende.
Com esse texto não quero aqui desencorajar ninguém que está pensando em ter um negócio ou investir em algo. E sim fazer com que as pessoas pensem que é preciso não apenas coragem, mas sim personalidade e tornar aquela empresa como algo diferente do que tem no ramo. Apenas “copiar e colar” nos dias de hoje não basta. Essa é a clara realidade que o mercado atual está passando. É só andar pelas ruas das nossas cidades que o recado é óbvio.
Quase Nada
É praticamente nula a participação do vereador do PSD Jone Wulf na sessão semanal da câmara. O edil pode até me contestar que durante a semana ele está trabalhando ativamente mas não é o que parece quando a sessão acontece. Depois do hino Jone não participa das sessões nos espaços de manifestações dos vereadores e na maioria das vezes sequer fica acompanhando a sessão. A impressão que dá, no momento, é a de que ele não está nem um pouco afim de estar ali. O espaço está aberto para o contraponto do edil.
(Des)União
Cabo Antonio e Leandro Gralha tem sido as vozes mais fortes em relação ao legado negativo do governo anterior. Sempre que podem, em seus espaços, criticam algo alusivo a gestão do ex-prefeito Constantino Orsolin. Não que estejam errados nas suas falas, bem pelo contrário. A verdade é que a bancada do MDB até o momento é bem dividida, mas até agora não tivemos votações polêmicas. Vamos saber como o partido se organizará de verdade a partir delas.