As cidades de Canela e Gramado têm enfrentado problemas contínuos relacionados ao abastecimento de água e ao tratamento de esgoto sob a responsabilidade da Corsan, agora administrada pela Aegea. Essas questões afetam diretamente a qualidade de vida dos moradores e a imagem turística da região. Recentemente, prefeituras de outros municípios gaúchos adotaram medidas exemplares para responsabilizar a companhia por falhas nos serviços prestados.
Em Santa Maria, a prefeitura aplicou uma multa de R$ 934 mil à Corsan devido a interrupções no abastecimento de água ocorridas em janeiro, que deixaram milhares de usuários desabastecidos. O prefeito Rodrigo Decimo enfatizou a necessidade de ações concretas para proteger os direitos dos consumidores.
De forma semelhante, em Passo Fundo, o prefeito Pedro Almeida determinou uma multa diária de R$ 125 mil à Corsan por falhas no abastecimento que persistiam desde fevereiro. A penalidade foi aplicada de forma retroativa, refletindo a gravidade da situação e a urgência de soluções efetivas.
Essas iniciativas demonstram a importância de uma postura firme das administrações municipais na defesa dos interesses de seus cidadãos. Canela e Gramado, ao enfrentarem desafios semelhantes, devem considerar a adoção de medidas administrativas e legais para assegurar que a Corsan/Aegea cumpra suas obrigações contratuais. A aplicação de multas proporcionais às falhas nos serviços pode servir como instrumento de pressão para melhorias imediatas e sustentáveis.
Além disso, é fundamental que as prefeituras estabeleçam canais de comunicação eficientes com a população para o registro de reclamações e monitoramento da qualidade dos serviços. A transparência nas ações e a colaboração com órgãos de defesa do consumidor fortalecerão a posição dos municípios na busca por soluções.
A experiência de Santa Maria e Passo Fundo serve como referência para que Canela e Gramado adotem uma postura proativa na fiscalização e cobrança de serviços essenciais, garantindo o bem-estar de seus habitantes e a preservação de sua reputação como destinos turísticos de excelência.
A Rua Tia Laura pede socorro
Existem, ainda, situações em que sempre está ruim, é o caso da Rua Tia Laura, uma via sem saída, no Bairro São Jesus. A Rua começa numa baixada e ganha muita elevação, lá no alto, onde fica sem saída, a pressão da água inexiste.
Segundo moradores, que procuraram a redação da Folha, somente conseguem tomar banho de madrugada, quando o resto da cidade está dormindo e a pressão da água melhora. Isso independe se outras regiões da cidade têm abastecimento ou não.
Os moradores já reclamaram com a Corsan e com a Prefeitura, mas nenhum dos contatos surtiu efeito.
Fato semelhante acontece nas áreas altas do Bairro Palace Hotel, próximo ao Cassino. Por ali, durante o dia, a água fica tão fraca que é impossível usar o chuveiro durante o dia.
Aí que eu me refiro
Não está nem perto de ser o ideal, nem o suficiente, mas o Ginásio Carlinhos da Vila vem tomando um susto, com alguns pequenos reparos, todos problemas que este colunista e toda a comunidade esportiva vinham alertando a Administração Municipal.
Podia ter sido feito antes, anos antes, aliás, mas pelo menos algo está sendo feito.
Agradecer o empenho dos vereadores Felipe Caputo, Grazi Hoffmann e Lucas Dias, bem como à Administração. Aí que eu me refiro!