Aconteceu na quinta (24/04) o primeiro de dois encontros do curso Mediadores de Educação para o Patrimônio, ministrado pela gestora cultural Luana Michel, no auditório da Secretaria Municipal de Educação.
O curso Mediadores de Educação para Patrimônio, visa a descentralização de ações formativas na área de educação para o patrimônio, expandindo para todos os professores a oferta de formação em cultura e possibilitando a articulação de instituições e agentes sociais, coletivos, associações e academias com escolas públicas municipais, estimulando ações em espaços e equipamentos públicos.
“Espera-se que, a partir dos ensinamentos aqui aprendidos, cada professor seja provocado a atuar como mediador de educação patrimonial na comunidade/equipamento em que está inserido, contribuindo para que as pessoas ampliem suas possibilidades de inclusão social, por meio do acesso à informação, do diálogo, da fruição dos bens culturais e do seu exercício da cidadania, explorando as possibilidades e o potencial de conscientizar a população sobre os seus principais conceitos e de promover o sentimento de pertença, promovendo oportunidades de reflexão e aprofundamento do conhecimento a partir do seu contexto sociocultural e ambiental de seu entorno”, ressalta Luana, ministrante do curso.
O curso é dividido em sete tópicos e na primeira aula abordou-se questões como:
- O que é patrimônio? Conceitos e trajetórias
- Cidades, design e patrimônio natural
- Arte e patrimônio: saberes e formas de expressão
- O patrimônio imaterial
E, para a segunda aula, que será realizada no dia 20/05, pela manhã, além de uma roda de trocas de experiências sobre a prática de educação patrimonial em sala sala de aula, ainda será abordado: - Museus e patrimônio
- Políticas públicas: preservação do patrimônio
- Turismo, patrimônio e instrumentos possíveis para intervenção na cidade
O curso tem como público-alvo os professores da rede pública de ensino da cidade que, através desta disciplina, podem ajudar seus alunos a: desenvolverem o senso crítico e a consciência histórica, estimulando-os a pesquisar, interpretar e compreender o contexto e o significado dos bens culturais; promovem o respeito e a valorização da diversidade cultural, reconhecendo as diferentes formas de expressão e manifestação das culturas afro-diaspóricas, indígenas, urbanas, rurais, entre outras; ampliar seu repertório cultural e artístico, possibilitando o contato direto com obras de arte, monumentos, sítios arqueológicos, museus, centros históricos, festas populares, saberes tradicionais, entre outros; estimular a criatividade e a produção cultural, incentivando-os a criar novos conhecimentos e expressões a partir do patrimônio cultural; fortalecer a autoestima e a identidade dos estudantes, fazendo-os reconhecer e valorizar as suas origens, memórias e referências culturais e, por fim, contribuir para a preservação do patrimônio cultural, sensibilizando os estudantes para a importância de proteger e cuidar dos bens culturais para as gerações presentes e futuras.
A formação é uma contrapartida do projeto “Muralismo e os povos originários: do esquecimento à inclusão”, realizada pelo Atelie das Utopias, com recursos da Lei Complementar nº 195/2022.
Foto: Divulgação do projeto.
Realização: Atelie das Utopias
Parceria: Secretaria Municipal de Educação de Gramado
Produção: LM Produções Artísticas
Financiamento: Procultura, Secretaria da Cultura do Governo do Rio Grande do Sul