Enquanto escrevo esta coluna, o Rio Grande do Sul aguarda o novo decreto de Eduardo Leite. Poderia esperar o documento e ser mais preciso em minhas colocações, mas acredito que, independente do conteúdo, o resultado será o mesmo.
Este 1º de maio, Dia do Trabalhador, acontecerá no meio da pandemia do novo coronavírus, destacando discussões do tipo “vidas x economia”, #fiqueemcasa e medidas ditatoriais.
A educação está sendo usada como massa de manobra para o isolamento social e os sindicatos pretendem homenagear em especial os “esquecidos” e “invisíveis” da sociedade, que continuam trabalhando, com frequência colocando a própria vida em risco, como os profissionais da saúde, funcionários dos supermercados, ou garis.
Fazendo este registro a quem continua na lide, cabe a pergunta: mas, e o trabalhador em geral?
O trabalho, deixando de fora as ideologias, é um dos bens mais preciosos da humanidade, questão de subsistência. Desde de que nossos ancestrais começaram a produzir ferramentas para caça ou aprender agricultura, fez-se uma divisão na pré-história e encaminhou-se a humanidade para o que conhecemos hoje, vivendo em comunidade.
Sem trabalho, não há sobrevivência, não há dignidade. Sem trabalho, o homem arrisca ser colocado à margem da sociedade.
Mas, como será nosso 1º de Maio de 2020?
Será marcado na Região das Hortênsias como a data da reabertura do Turismo durante a pandemia?
Será, este feriado, mais uma data para discussões entre os que querem ficar em casa e os que precisam voltar a trabalhar?
Será inevitável a reabertura econômica, para a desgraça dos alarmistas de plantão, pois, me acredite, tem gente levando vantagem desta crise, assim como tem gente que não gosta de trabalhar adorando ficar em casa.
Será o mês de maio, que começa com o dia do trabalhador, que definirá nossa sorte no primeiro semestre, em termos de emprego, e poderá conduzir uma volta à normalidade ainda este ano.
Esperamos menos política e mais bom senso ao nosso Governador.
No más, um feliz Dia do Trabalhador a todos que se dignificam com seus ofícios e para quem não gosta do batente, vai lá, #fiqueemcasa, e deixe a gente labutar.
Foto: Reprodução
