Canela,

27 de julho de 2024

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Operação Cáritas: 5ª fase traz novas suspeitas contra o vereador Alberi Dias

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Desdobramento mostra indícios de aquisição de sítio com valores não declarados e através de laranjas

A Operação Cáritas, maior operação de combate à corrupção já realizada no interior do Estado do Rio Grande do Sul, teve sequência na manhã desta quinta (16), quando a Polícia Civil de Canela cumpridos três mandados de busca e apreensão em residências e propriedades rurais localizadas na cidade e no interior do Município.

Através de nota à imprensa, o delegado de Canela, Vladimir Medeiros, informou que “as buscas são desdobramento da análise de documentos apreendidos no curso da investigação e que, após análise, indicaram possível aquisição de imóvel rural, um sítio, por um dos investigados com valores não declarados e através de laranjas”.

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Medeiros não revela detalhes da investigação policial para não prejudicar a apuração dos delitos, restringindo-se a reafirmar que “o trabalho da Polícia Civil nesta investigação policial, como em todas as outras, é extremamente técnico e baseado exclusivamente no conteúdo probatório colhido até o presente momento pelos policiais”. Vladimir disse, informou, ainda, que “a força-tarefa de policiais civis destacados para o inquérito policial da Operação Caritas está concentrada, atualmente, na análise do grande volume de documentos e equipamentos apreendidos na ação policial do último dia 8 de novembro, quando cumpridas pela Polícia Civil simultaneamente mais de 200 medidas judiciais em nove cidades no Rio Grande do Sul e Santa Catarina”.

Alberi Dias se encontra afastado da Câmara de Vereadores por ordem judicial
Fotos: Reprodução

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Pelo que Alberi é investigado?

A reportagem da Folha levantou que os imóveis, alvos dos mandatos desta quinta, estariam ligados ao vereador e presidente afastado pela Justiça da Câmara de Vereadores de Canela, Alberi Dias (MDB).

A suspeita é de que o sítio em questão, localizado na zona rural do município, teria sido adquirido pelo vereador e contabilista, com valores não declarados, ou seja, até o momento sem procedência, e através de laranjas, para ocultar o patrimônio.

Alberi Dias foi preso na 3ª fase da Operação Cáritas, em 8 de novembro, por suspeitas de fraudes em licitação, falsidade ideológica, corrupção e de se beneficiar de seu cargo para obter vantagens pessoais e políticas, se perpetuando no cargo e no poder.