Canela,

28 de março de 2024

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Chico

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Francisco Rocha

RS 235 sendo redesenhada nas ruas centrais de Canela coloca dúvida sobre a cobrança de estacionamento

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As obras de recuperação da RS 235, dentro do trecho urbano de Canela, especialmente as Osvaldo Aranha, Júlio de Castilho e João Pessoa, que causaram polêmica durante dezembro, podem causar ainda mais polêmica.

Isso porque a Prefeitura tenta que o Estado assuma em definitivo a manutenção destes trechos em que a RS 235 corta a cidade, ao exemplo de Nova Petrópolis, onde a principal via, a Av. 15 de Novembro, é, em toda a sua extensão, a RS 235. Lá, a manutenção é toda feita pela EGR, assim como partes da Av. das Hortênsias, em Gramado,

Olhando por este ângulo, seria justo que Canela também recebesse esta atenção por parte do Governo do Estado.

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Porém, todavia e entretanto, no caso de a RS 235 ser redesenhada e o Estado assumir a manutenção destas vias, desonerando os cofres municipais, uma mudança deverá ser feita, afinal, não se pode cobrar estacionamento em rodovias estaduais.

O assunto foi comentado pelo Prefeito Constantino, em coletiva de imprensa, que aguarda a decisão do Governo do Estado.

Isto é uma coisa nova, que vem sido discutida como Governo, mas ainda não há consenso de como aconteceria, se o Estado vai de fato assumir estes trechos e, se assumir, como iríamos resolver a questão da cobrança, uma vez que existe um contrato com a empresa e ele deve ser reestudado caso a cobrança deva ser interrompida, o que de fato é uma possibilidade.

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Prefeitura: mudando, sem mudar

O prefeito Constantino Orsolin convocou entrevista coletiva, na tarde desta quarta (02), para falar sobre diversas ações planejadas para 2022 e 2023. Em um primeiro momento, esta apresentação das ações pareceu uma resposta à comunidade diante do panorama criado pelas investigações da Operação Cáritas, que há trouxe diversos indícios de irregularidades em parte do poder público canelense.

A ideia de Orsolin foi dizer à comunidade que a Prefeitura não parou e que Canela continua, por isso as obras que estão previstas para 2022 são tão importantes.

Além disso, com a mudança em algumas secretarias, como é o caso de Obras, com Marcelo Savi à frente, e o Turismo, com o comando de Carla Reis, muda também a forma de trabalho de cada área.

Por fim, algumas outras mudanças nas secretarias deverão ocorrer nos próximos meses, o que o prefeito considera uma adequação da máquina pública.

Reforma administrativa

Um dos projetos polêmicos que vão ser apreciados na Câmara de Vereadores é o da Reforma Administrativa, o qual no ano passado saiu de cena por rejeição popular. Esta mudança nos cargos e salários de CC prevê a criação de 80 novos cargos, mais de 40 de técnicos, que seriam engenheiros, topógrafos, engenheiro de trânsito, entre outros, segundo Orsolin.

A justificativa, para o prefeito, é a criação de diversos departamentos, como Procon, Casa Vitória, Cidica e Cempra, que precisam de servidores para funcionar.

A abertura de concurso deve está prevista para os próximos meses.

Reposição dos servidores

Outro projeto de lei que causou polêmica deve voltar à pauta nos próximos dias, a reposição dos servidores concursados, na casa de 10,06%. Segundo o prefeito, a reposição é justa e deverá ser apreciada nestes termos pelos vereadores.

Novos nomes

Haverá mudança no secretariado, que, segundo Constantino, será a partir de março. Neste mês de fevereiro muitos estão em férias.

“Eu sou a melhor fonte para falar sobre isso, o resto é especulação”, disse o prefeito. “Quando acontecer eu vou anunciar”.

Ministério Público aguarda posicionamento para levantar intervenção do HCC

Conversei com o promotor Paulo Vieira sobre a intervenção do HCC. Este processo deveria ter sido encerrado no último dia 31, mas não aconteceu devido a um pedido de vistas do vereador Jerônimo Terra Rolim, sobre o projeto de lei de convênio que permitiria à Prefeitura seguir passando recursos ao hospital.

Agora, o convênio que poderia estar aprovado vai ter que aguardar pelo 15 dias para ser votado e após isso a intervenção no HCC pode terminar.

O Ministério Público quer agilidade da Prefeitura em terminar a intervenção e iniciar um processo de licitação para uma empresa ou instituição privada assumir a administração do Hospital. Aliás, o MP não descarta ajuizar ação com este objetivo.