Canela,

29 de abril de 2024

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Francisco Rocha

Operação Cáritas indicia ex-secretários, ex-servidores e empresários na primeira parte da operação

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Maior parte das acusações dizem respeitos à Secretaria de Obras e Hospital de Canela, mas também abordam crime eleitoral

A Polícia Civil de Canela informou, através de nota, na última sexta (28), que enviou uma série de indiciamentos ao Judiciário, no que seria uma primeira parte do trabalho da Operação Cáritas.

Na nota, a Polícia informa que foram mais de 45 indiciamentos de 17 investigados (leia a nota na íntegra).

A reportagem da Folha teve acesso ao Termo de Conclusão do Inquérito e constatou que os indiciados são ex-agentes políticos e empresários. Entre eles, o vereador Alberi Dias, que cumpre prisão preventiva.

Alberi responde por crimes contra a administração pública, como corrupção, crimes eleitorais pela compra de voto, falsificação de documento particular, falsificação de documento público, uso de documento falso, crime contra licitação e falsidade ideológica, além de lavagem de dinheiro.

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Ademir Claudiomiro Colombo da Silva, o Junta, ou Junta Grossa, também segue cumprindo prisão preventiva, sendo indiciado por fraude em licitações e ainda crime ambiental e coação no curso do processo.

Entre os outros indiciados, em relação às acusações de irregularidades no Hospital de Caridade de Canela e na Secretaria Municipal de Obras, estão o ex-interventor Vilmar da Silva Santos, o ex-secretário Luiz Cláudio da Silva, o Ratinho, e o ex-diretor da Secretaria de Obras de Canela, Denis Roberto de Oliveira de Souza.

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Ainda da Secretaria Municipal de Obras, outros três servidores (CCs), também foram indiciados.

Com relação à Rachadinha, foram indiciados o então vice-presidente do MDB, Osmar Bonetto e o tesoureiro do partido, Carlos Eduardo Silva Lopes, que também era CC na Prefeitura.

Três empresários do ramo de terraplanagem também foram indiciados por corrupção e crimes contra a administração pública. Outros empresários foram indiciados e apareciam na investigação como proprietários de empresas que participavam das licitações sob suspeita e que os serviços eram realizados por Ademir, o Junta.

Outros empresários foram indiciados por terem se beneficiados pelo suposto esquema que funcionava na Secretaria de Obras.

Vilmar, Alberi e Ratinho respondem ainda por porte irregular de arma de fogo.

Agora, o Ministério Público vai apreciar as informações para decidir se oferece ou não a denúncia à Justiça. Caso o MP aceita os argumentos da Polícia Civil, os indiciados podem virar réus no processo judicial.

Vale o registro de que a Operação prossegue, com a análise de diversos documentos em novos investigados.