Canela,

16 de abril de 2024

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Luiz Antônio Alves: RAÍZES DE CANELA

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Interessados na História de Canela e da Serra Gaúcha pedem referências sobre publicações e pesquisas que foram publicadas. Lembro que existem vários livros e autores que têm contribuído para construção de árvores genealógicas de famílias que possuem ancestrais de várias origens geográficas.
Houve tempos que não havia divulgação fácil e, sem redes sociais, a propagação e compartilhamento de informações não tinha as ferramentas e mecanismos de hoje em dia. Por esta razão, muitos autores ficaram desconhecidos e não lembrados pelos leitores distantes. Agora, a edição on line da Folha de Canela ou o meu sítio (site) alcançam territórios longínquos já que os pesquisadores são encontrados em todas as regiões do país e do exterior.
Lembro do Livro Raízes de Canela (Edições Est, Porto Alegre, 2003) organizado por Pedro de Oliveira e Véra Lucia Maciel Barroso. Deve ter algum exemplar na Biblioteca Municipal ou encontrado na internet em sebos e livrarias que vendem obras antigas e esgotadas. Os textos sobre a origem de Canela são fontes indispensáveis para compreender melhor seu povoamento, como os de Roger Stoltz, José Domingos Prates Batista, Henrique Adolfo Spindler, José Carlos Assumpção da Silva, Regina Corrêa da Silva, Andradina Roma Pires Vaccari, Elody Cardoso Alves da Silveira, Marcelo Wasem Veeck, Antônio Olmiro dos Reis, Pedro Oliveira e Berenice Lied Felippetti. Sobre outros tópicos autores contam histórias e o movimento cultural como a política, educação, turismo, meio ambiente, folclore e manifestações religiosas.
No tocante a Genealogia, são inventariadas as seguintes famílias: Ferreira da Silva, Bertolucci, Hoffmann Kunrath, Abdla Taha, Gans, Wasem, Wasem dos Reis, Nunes, Brocker, Rosa, Franzen, Zimmermann, Perottoni, Wortmann, Huyer, Manéa-Branchine e Barros.
Deveria existir aqui em Canela uma equipe de voluntários para organizar, sistematizar e criar um banco de dados informatizado de genealogia das famílias canelenses e gramadenses (pela proximidade e pelos casamentos havidos entre pessoas dos dois municípios). Não consegui ainda reunir gente para colocar em prática a ideia e tenho milhares de dados que poderiam ser disponibilizados à comunidade. Num eventual resgate de tradições, história e cultura de famílias deve haver também o interesse da comunidade. Se ninguém gosta do assunto, paciência, mas continuo tentando com amigos e amigas que conhecem o acervo que consegui reunir.
Numa cidade turística, multiétnica e bem brasileira, seria importante desenvolver o projeto, com o apoio indispensável de professores e alunos de todas as áreas. Continuo fazendo contatos e tenho a esperança que possa reunir um grupo para trabalhar em preservar nossa história que já conta com pessoas de bagagem e produção cultural de alto nível.

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