Querem que eu vá embora
Durante esta semana, recebi algumas críticas em razão das matérias publicadas, tanto na Folha como no portal, mostrando alguns problemas da cidade.
Uma delas me sugeriu, enfaticamente, que fosse embora de Canela.
Cabe dizer, a estes leitores, que minha função enquanto jornalista é esta mesma, apurar os fatos. Se as notícias repercutem e desagradam alguém (fatalmente isso vai acontecer), quer dizer que estou cumprindo bem minha função.
Nasci nessa cidade, minha família é uma das primeiras a chegar aqui, amo Canela, sou conhecido pelo meu bairrismo. Vale dizer que já se passaram diversos governos de diversos partidos em Canela, e nós aqui continuamos. Essa cidade não tem dono, pertence aos canelenses. Se algumas pessoas ainda não entenderam que a eleição acabou, lamento por elas. Meu trabalho vou continuar fazendo.
Quem avisa amigo é
Constantino vem fazendo um ótimo governo. Arrisco dizer que se tivesse uma eleição hoje, se reelegeria com mais de 70% dos votos. Porém, isso não significa que a cidade não tem problemas e eles precisam ser enfrentados.
Fechar os olhos ou ignorar esses pontos críticos não ajuda em nada. Muito está sendo feito, mas precisa ser feito com planejamento.
Sabe aquele ditado que diz: “quem avisa, amigo é”? Então… Nem sempre quem te elogia o tempo todo está colaborando com você.
Depois da criança batizada
Outro ditado: depois da criança batizada, sempre aparece padrinho. Então, é por isso que este colunista aborda, há 15 anos, fatos de nossa cidade, muitas vezes como forma de alerta e outras como pressão mesmo para que os problemas sejam resolvidos.
Pode até ser chato e incomodar algumas pessoas, mas temos sim que falar disso antes, porque depois do problema em estágio avançado não adianta nada.
