Canela,

16 de abril de 2024

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Ernesto Dornelles, uma escola que quer fazer a diferença junto à comunidade

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Um dos mais antigas do Município, educandário se destaca por projetos culturais

Oficialmente, a Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental Ernesto Dornelles tem 38 anos de atividades, mas, pouca gente sabe que esta história começa bem antes, em 1950, na localidade de Linha Caçador, interior de Canela, com a denominação de Escola Municipal Gonçalves Dias, com 13 alunos. Graças aos esforços dos moradores da então Vila Meneghetti, ela vem para a atual Vila Boeira, em 05 de novembro de 1980.
De lá pra cá, muita coisa mudou, desde o prédio de madeira, ao lado de onde hoje é a praça do bairro, para a localização atual. Se em 1980 tinha 90 alunos matriculados e duas salas de aula, hoje conta com 352 estudantes, desde mo maternal ao 9º ano do ensino fundamental.

DTG é um dos orgulhos da escola

A Ernesto Dornelles, aliás, junto com a Bertholdo Opptiz, são as únicas escolas do município a oferecerem educação infantil e ensino fundamental em uma única instituição.
Comandada pela diretora Maria Aparecida Wolff Cardoso, juntamente com 30 professores e cinco funcionários, a escola se dedica a incentivar as manifestações culturais e artísticas dos alunos.

Entendemos que este tempo que passam na escola é muito importante para afastar os alunos de atividades prejudiciais ao desenvolvimento deles como cidadãos e para poder desenvolver seu potencial artístico, além de conhecer novas culturas”, diz a professora Deise de Oliveira, responsável pelos projetos culturais.

Aula de música com a professora Fernanda Alves

A escola trabalha com banda de percussão, aulas de violão, danças folclóricas, onde também trabalha a cultura das etnias, e DTG, um dos mais antigos das escolas de Canela.
Projetos como a Educação Fiscal e o Aluno Legal, visam despertar a responsabilidade e a cidadania. Este último, premia os alunos por merecimento, tendo como critério de avaliação não as notas e sim o comportamento e as atitudes. A recompensa? Tardes de cinema com pipoca, passeios e recreio divertido. “Isso melhorou muito o comportamento dos alunos”, salienta a diretora.

Vivi Boniatti em uma apresentação do DTG da Ernesto, em 1994, para alunos da Apae

Maria Aparecida entende a importância da escola e da comunidade onde atua. Vila Boeira, Celulose, São Luiz e Bom Jesus são os bairros do zoneamento, mas recebe alunos de todo o canto da cidade.

Antigo prédio da escola, no início dos anos 1990

Entendemos que a escola tem que fazer diferença na comunidade, queremos e vamos avançar, até nos tornar referência nos projetos culturais”, finaliza Maria Aparecida.

Atividades esportivas acontecem nas dependências da escola e no campo da Celulose, sob o comando dos professores André Toledo e Viviane Boniatti

Comunidade forte
A comunidade escolar é antiga, tradicional e forte, mantendo longos vínculos com a escola. É o que acontece com a família Boniatti, desde a participação de Pedro, na vinda da escola para o bairro, como seus filhos que estudaram na escola.

No projeto de educação fiscal os alunos visitaram os estabelecimentos comerciais do bairro

Hoje, três pessoas da família fazem parte dos funcionários, com destaque para a professora Vivian, que se formou no ensino fundamental pela Ernesto Dornelles e, após passar em concurso para professora, na primeira oportunidade, foi trabalhar na escola, onde está desde 2001. Vivian foi aluna da Ernesto desde a antiga escola de madeira.
Desta forma, com uma comunidade atuante e com a vontade de ajudar através de seus projetos que vão além do ensino convencional, a Ernesto Dornelles faz e quer continuar fazendo a diferença.

Integrantes da banda de percussão
Balizas da banda de percussão