Canela,

21 de abril de 2024

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Repórter Estudantil #4 – Coopec: uma Escola que “Cuida da Gente”

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Alunos falam sobre sua experiência escolar dentro do projeto Repórter Estudantil

Alunos do Ensino Médio da Coopec reuniram-se para falar um pouco da escola que sempre os acolheu, oferecendo um ensino de qualidade, eficiente, prazeroso e com professores comprometidos com o verdadeiro sentido de ensinar e aprender constantes. Os estudantes, atendendo ao pedido do jornal Folha de Canela, dentro do projeto Repórter Estudantil, participaram de um bate-papo descontraído e vivenciaram um momento de reflexão sobre esta escola, que para eles é muito mais que uma instituição educacional, pois representa, na verdade, uma grande família, que se encontra diariamente para ampliar seus conhecimentos e trabalhar suas emoções. O orgulho e respeito pela escola COOPEC está presente nas falas de cada aluno e é perceptível e comprovado através das colocações.

Fotos: Reprodução – Alunos que participaram do projeto Repórter Estudantil

A palavra família é constantemente mencionada, e ao contrário do que possam pensar, eles não estão falando sobre o seu núcleo familiar, mas sim, falando sobre o que consideram como uma família: a COOPEC. A aluna Tainá Hofmann salienta que, na escola, todos são amigos e que há uma excelente relação entre direção, professores e alunos, pois a cooperação está sempre presente no cotidiano escolar. Já a Rafaela Tomasi remete à palavra “acolhedora” para definir a escola, e Manoela Alves fala na palavra “gratidão”, complementada pela Raquel Meyer que diz: “é uma escola que cuida da gente”, reforçando o que os alunos sentem em relação a serem valorizados. Outras palavras que descrevem o sentimento dos alunos pela Coopec: “aconchego, educação e respeito”, para a Raquel Zimmer, “união” para o Gustavo Caberlon, “cooperação” para o Thiago da Silva, “amizade” para o Henrique Dias.

Há, na escola, alunos que estudam desde o Pré ou 1º ano do Ensino Fundamental; outros que entraram há alguns anos, e há também os intercambistas de diversos lugares do mundo: Itália, México, Alemanha, mas que compartilham dos mesmos sentimentos de amor e respeito pela instituição. A Ana Laura Agostinho diz que, juntamente, com os colegas construiu uma história, enquanto viu a escola crescer diante de seus olhos. Murilo Dias também tem esta percepção e acrescenta que com os anos a escola foi ficando cada vez melhor e com professores visivelmente qualificados; enquanto Gustavo Caberlon destaca a importância de os diretores, Jane Meyer e Cassiá Melo Reis estarem sempre preocupados com o bem-estar dos alunos e considerarem que, juntamente, com os professores e funcionários estão todos em um mesmo barco, sem imposições hierárquicas, compartilhando ensinamentos e também aprendendo com eles. Isso fica claro em todas as vezes que a direção parou para escutar e, muitas vezes colocar em prática as ideias sugeridas. Destacaram, por exemplo, a Gincana da escola, que foi realizada pela primeira vez em 2018. Partiu de uma ideia dos alunos e que foi ouvida pela direção e colocada em prática, com um resultado que surpreendeu a todos: a maior cooperação já vista na história do colégio, reunindo alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio como um só grande grupo cooperativo.

Projetos culturais são desenvolvidos na escola

A Maria Gabriela Ferrari e a Renata Bertoja, do Ensino Médio, destacaram que quando os professores percebem que um aluno não está bem, seja pelos corredores ou na sala de aula, eles param, questionam o que há de errado, dão conselhos, se preocupam com os alunos. Ressaltam que esta atitude é a prova de que não são apenas números, mas são pessoas e que cada um tem uma história a compartilhar. “O carinho que se tem um pelo o outro aqui na escola é o foco principal que eu destacaria como o que mais gosto na Coopec”, diz Renata Bertoja Bertoluci. Sarah Gallas, Ensino Médio, lembra que os professores até mesmo chamam os alunos para que saiam da sala, tomem um chá, respirem um pouco para se acalmarem e isto faz muita diferença. Para Huayara Pires os professores apoiam seus alunos emocionalmente, não estão apenas preocupados com as notas dos alunos.

A Luísa Rama compara a Coopec com o que dizem alguns amigos de outras escolas sobre os professores, de uma maneira que a deixa chocada, pois enxerga nos seus professores apoiadores, profissionais que dão “uma atenção especial para cada um”.

Gincana estimula a criatividade e cooperação entre os alunos

A Fernanda Jahn diz que quando trocou de escola, no ano passado, logo se sentiu acolhida, foi recebida pela direção, professores e colegas de uma forma que a fez se sentir como se sempre estivera ali, naquele grupo, naquela família. Fernanda e Maria chegaram em 2018 na Coopec, mas afirmam que se apegaram muito rapidamente a todos e que todo mundo coloca o amor e o respeito à frente de qualquer questão. Huayara inclusive relatou que no primeiro dia de aula, após trocar de escola, estava perdida e que um colega, que não a conhecia, a levou até a sua sala e a partir deste momento notou que seria muito bem acolhida na nova escola.

Leandro Caporale, aluno que veio da Argentina, conta que chegou na Coopec com muito medo, pois no país de origem o ensino era muito rígido. Ainda no carro, antes de entrar pela primeira vez na escola começou a chorar. Mas quando se viu no ambiente acolhedor que encontrou nem queria mais sair da escola, queria ficar o dia inteiro. O Thiago, que veio do Rio de Janeiro, disse que aqui encontrou um clima mais familiar, uma direção “que se importa com o aluno”.

Ao refletirem sobre como será o último dia de aula, no ano de encerramento do Ensino Médio, a expressão “aperto no peito” surge espontaneamente e todos concordam. Será um dar adeus à família, como Sarah destacou, a família com quem passaram a maior parte de seus dias. A Luísa remete ao medo, devido à Coopec ser tão acolhedora, e sabe que não será assim na universidade. Ela inclusive diz que se estivesse numa escola que não fosse tão acolhedora seria mais fácil a adaptação à faculdade e que sabe que irá enfrentar uma dificuldade com relação a isso. O Theo Ramos diz que sentirá um vazio, pois destaca que, independente de qual funcionário seja, na Coopec, todos dão atenção aos alunos. Para o Thiago será um misto de saudade e de orgulho por todas as superações para chegar até aqui e começar um novo capítulo: o da faculdade.

A leitura sempre presente no dia a dia dos alunos

Uma escola com um grande coração de mãe” diz Sarah Gallas.

Pensando nos pequenos que estão chegando na Coopec este ano, para os pais destes novos alunos, os veteranos afirmam que podem ficar tranquilos, que serão muito bem acolhidos, receberão além dos saberes um aprendizado que consideram muito além do que as escolas oferecem, um querer bem, um importar-se um com o outro. Valores que têm um lugar especial no grande “coração de mãe”, conforme afirma Sarah, que o colégio Coopec oferece. Falam ainda que estes novos alunos aprenderão a viver em comunidade, aprenderão a dividir e se relacionar. A Luisa conta que quando entrou na escola ficava muito nervosa, pensando que não a iriam acolher, mas diz para os alunos novos que devem ter calma, pois é muito fácil se adaptar à rotina da escola com tanto carinho compartilhado. O Theo ainda ressalta que os pequenos devem aproveitar cada minuto, pois quando estiverem na reta final irão sentir muita falta deste tempo de escola.

Huayara conta que, na escola de onde veio, se sentia pressionada o tempo todo por causa de notas, se sentia julgada pelos professores se o resultado era insatisfatório. E, na Coopec, sente o contrário, pois quando um aluno está indo mal existe uma assistência por parte do professor que entende esta dificuldade e apoia, ofertando novas formas de aprender. Acrescentando, a Raquel aponta que o objetivo de seus professores não é apenas “passar a matéria, mas fazer o aluno de fato aprender e entender”.

Huayara fica entusiasmada quando alguém pergunta pra ela sobre a Coopec e conta que foi “mágico” o primeiro ano dela na escola. Ela, entre risos, lembrou que quando foi ao banheiro pela primeira vez ficou estarrecida porque o papel era folha dupla, ou seja, nos pequenos detalhes o cuidado da escola com o aluno. Falam todos das atividades que fazem na rua, nos ambientes externos da escola, o wi-fi liberado (claro que com bloqueio de alguns sites), uma biblioteca com títulos interessantes. A Jéssica Farias falou sobre as viagens culturais: Curitiba, Montevidéu, Argentina e também faz referência ao Beto Carrero que todos aguardam para desfrutar. Este ano, a escola retornará à Argentina, possibilitando aos alunos novas experiências e a prática da língua espanhola.

Assim é a Coopec, uma escola que nasceu do sonho e da união de um grupo de professores apaixonados pela educação, que almejavam ensinar com comprometimento, amor e cooperação sem jamais esquecer que cada aluno é um ser ÚNICO com potencial para aprender mas também ensinar sempre.

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O projeto Repórter Estudantil possibilita que a sua escola aborde temas de interesse da comunidade escolar, em textos e fotos produzidos pelos alunos, publicados na Folha de Canela.

Quer participar? Entre em contato pelo WhatsApp (54) 3282-2739 ou pelo e-mail folha@folhadecanela.com.br.