Canela vive dilemas de uma cidade que está em desenvolvimento. Trocar a ruína de uma construção inacabada por um novo hospital? Autorizar a concessão da Casa de Pedra para a iniciativa privada?
Parecem perguntas simples de responder, se levarmos em conta o interesse da coletividade.
Lembram quando a Prefeitura começou a tirar o canteirão da Praça. Teve muita gente reclamando da retirada de uma coisa que não tinha função, nenhuma utilidade, apenas um apego sentimental para alguns e o fato de ser objeto dos que estão sempre contra.
Lembram quando quiseram retirar algumas árvores da Praça? Não faltou gente pra abraçar exemplares exóticos (que não são nativos da Região), alegando tudo que é abobrinha, desde a falta que a sombra ia fazer até a “destruição do meio ambiente”.
Hoje, com a Praça revitalizada, com os novos canteiros centrais, com a Estação Campos de Canella, ninguém vem mais reclamar da falta de meia dúzia de árvores velhas ou do canteirão.
A própria parceira público-privada da Estação Campos de Canella foi questionada por vereadores que hoje são secretários da atual Administração Municipal e que saíram na foto da inauguração, bem faceiros.
Tudo tem dois lados, o brabo é quando as pessoas enxergam assim: o meu e o dos outros. Ou: se eu não sair na foto, não vale.
Quanto à cedência da Casa de Pedra, minha opinião é de que ela seja feita, que um novo local seja encontrado para abrigar os artesãos e que sejam estabelecidos critérios para a entrada neste novo espaço, pois, existem muitos artesãos que gostariam de um espaço assim para colocar os seus produtos e não têm.
• Falta de diálogo
Agora, é bem verdade o que diversos setores reclamam da atual administração: falta de diálogo. Mesmo com as reuniões do Canela participa e audiência aqui e acolá, o diálogo só acontece quando a administração quer falar algo para a comunidade, do contrário, difícil encontrar espaço na agenda.
• O único ponto sem pavimentação do centro da cidade
São cerca de 76 metros de cumprimento, algo em torno de 520 metros quadrados. Um pedacinho de rua sem saída, encravada na quadra entre as ruas Sete de Setembro, Padre Cacique, Augusto Pestana e André F. Heidrich. Talvez, quem não conheça, é uma rua sim, chamada Almirante Barroso.
É o único trecho do centro de Canela que não possui pavimentação, de nenhum tipo, chão batido mesmo.
A cada anúncio de novas ruas asfaltadas, fico me perguntando o motivo daquele trechinho não ser pavimentado. Será que as famílias que utilizam aquele trecho não estão no plano de ver a cidade pintada de preto por baixo e branco por cima? Seriam poucos votos naquele trechinho de rua? Seriam desamores políticos, ou seria apenas um trecho pequeno que passa desapercebido pela Administração Pública?
Opa, “péra”! Diz a lenda que este colunista já falou deste assunto pelo menos umas 438 vezes. Enfim…
• Tiro curto!
• Cresce o número de reclamações do atendimento no Hospital de Canela. Não pode ser coincidência, o atendimento piorou com a intervenção.
• Segundo o presidente da Câmara de Vereadores de Canela, Marcelo Savi, existem secretários mal educados. Mas quem mandou os vereadores aprovarem lei baixando o nível escolar para os cargos?
• Segundo o vereador Alberi Dias, tem gente morando no cemitério. Verdade, já fizemos matérias sobre isso. Nosso cemitério tem os mortos, os mortos-vivos e os vivos. Sigo pensando que o pior ainda são os vivos!
• E essa de Caxias querer fazer parte da Região das Hortênsias. E a gente, aqui, concordou. Mas vão rachar uma lenha. Depois quando perdem aeroporto e tudo mais para outras cidades não venham reclamar.
• Um salve para o secretário Angelo e sua equipe. A programação gratuita da Temporada de Inverno deste ano está muito legal. Aí que eu me refiro!