A farra com o dinheiro do contribuinte continua. Agora, praticamente todos os partidos políticos deste país, querem aumentar o dinheiro do tal fundo público de financiamento de campanhas eleitorais.
Na eleição de 2018 – na qual foram eleitos presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais –, o fundo eleitoral contou com R$ 1,7 bilhão, o que convenhamos, é dinheiro pra “carvalho”.
Na eleição de 2020, serão eleitos prefeitos e vereadores e o governo ofereceu R$ 2 bilhões, mais dinheiro ainda, o que já dá vontade de meter um palavrão no texto que estou escrevendo.
Não contentes, os nobres deputados dizem que dá pra chegar em R$ 3,8 bilhões.
É o fim da picada, em um país que os professores ganham mal, policiais não são valorizados e a saúde só não morreu porque não chegou a hora, gastar R$ 3,8 bilhões para financiar a campanha de políticos profissionais é uma barbaridade, uma ofensa ao cidadão de bem.
Um roubo legalizado, autorizado pelo Congresso Nacional.
Caro amigo leitor e eleitor: pense nisso ao digitar seu voto na urna, no ano que vem. Lembre do seu vizinho, amigo, conhecido, professor ou policial, com salário atrasado, lembre da maravilha que é o SUS, pesquise quanto seu candidato está usando do fundo partidário e depois digite…
