Canela,

15 de julho de 2024

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Chico

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Francisco Rocha

17 anos depois, uma nova ETE

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Estamos em plena Semana do Meio Ambiente, que, neste ano, em razão da pandemia do novo coronavírus está tendo sua programação 99% virtual, transmitida via Facebook, pelos canais do Portal da Folha e da Prefeitura de Canela.

E foi em um painel que participei, na última quarta, que o secretário Municipal de Meio Ambiente, Jackson Muller, anunciou que a Estação de Tratamento de Esgoto da Vila Miná deve sair em até 90 dias.

Ela será instalada na área entre o loteamento popular e a Av. Cônego João Marchesi, atrás do campo do antigo Tricolor.

Ao ver a foto do equipamento, minha frase para o secretário foi: parece tão simples. E ele respondeu: e é!

Área reservada para a instalação da ETE, na Vila Miná

Mas, há um lapso temporal de 17 anos entre a última ETE construída pelo Poder Público em Canela e esta. A última foi a do Chacrão, lá em 2003 (claro, tem as dos condomínios, mas estas foram feitas pela iniciativa privada).

Então, a ação que parece tão simples na verdade é muito importante, primeiro porque vai oferecer saneamento básico a um dos maiores loteamentos populares da cidade, a Vila Miná.

Segundo porque ali, ao lado da Miná, naquele banhado, nasce o arroio Canelinha, que corta Miná, São Lucas, Bom Jesus, Celulose, até se transformar no arroio Caracol, chegando até o nosso principal atrativo turístico.

Terceiro, e não menos importante, a retomada de uma política de tratamento de esgoto cloacal, que prevê uma ETE para tratar a água que chega ao lago, do loteamento central, onde fica o parque muito frequentado pelos canelenses e é também um dos principais afluentes do Caracol.