As estruturas que compõem a rede pública de esgotamento sanitário compreendem sistemas de coleta, tratamento e destino final, visando o controle de doenças e outros agravos.
Existem duas redes coletoras básicas a serem conhecidas: a rede de drenagem pluvial, que coleta água da chuva, composta por tubulações, galerias e bocas de lobo; e a rede coletora de esgoto cloacal, que coleta o efluente sanitário dos empreendimentos e domicílios.
Estas duas redes, a de drenagem pluvial e a coletora de esgoto cloacal, cumprem funções muito distintas, a primeira capta águas superficiais depois das chuvas e pode ser direcionada diretamente para os cursos d’águas naturais. Enquanto a segunda coleta esgoto sanitário e deve ser direcionada para Estações de Tratamento de Esgoto antes de serem lançadas em curso d’água natural.
Em Gramado são encontradas duas situações, que conforme a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, trazem preocupações. Elas são: imóveis com ligações irregulares de esgoto cloacal na rede de drenagem pluvial, provocando contaminação dos cursos d’águas naturais por lançarem efluentes sem tratamento para o meio ambiente; e empreendimentos com despejos irregulares de materiais sólidos na rede coletora de esgoto cloacal, prejudicando o funcionamento da rede, provocando entupimento das tubulações e extravasamento de esgoto, principalmente na área central do município.
Para o bom funcionamento da rede de esgoto algumas medidas devem ser adotadas como, por exemplo, nunca jogar nas pias, ralos e vasos sanitários resíduos como óleo de cozinha, papel higiênico, fraldas, absorventes, preservativos, cotonetes, cigarros, remédios vencidos ou qualquer outro material sólido.
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Os empreendimentos, por sua vez, devem ter especial atenção quanto ao despejo irregular de gordura diretamente na rede coletora de esgoto cloacal. A tubulação da rede cloacal é desenvolvida para captação de efluente sanitário como a água de descarga, sendo a gordura de cozinha a principal causa de entupimento da rede coletora de esgoto, provocando transtornos e prejudicando a imagem da cidade.
Todos os imóveis devem possuir caixas de gordura instaladas adequadamente e devem receber manutenção periódica. A limpeza destas caixas deve ser feita de acordo com o tamanho da caixa de gordura e uso do imóvel, ou de acordo com as especificações da Licença Ambiental (para os empreendimentos).
A Secretaria do Meio Ambiente ainda ressalta que a gordura é lixo e não esgoto, portanto, não pode ser descartada na rede de esgoto.
Limpeza da caixa de gordura
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A limpeza da caixa de gordura é relativamente simples, basta abrir a tampa e recolher o resíduo. A gordura fria acaba se solidificando e pode ser armazenada em sacos plásticos e disposta com o lixo orgânico para a coleta ou coletado por caminhões do tipo limpa-fossa, não devendo ser despejada na rede de esgoto.
Para mais informações confira o material sobre Esgotamento Sanitário produzido para a 16º Semana do Meio Ambiente: https://www.gramado.rs.gov.br/storage/attachments/v8mE7qEWkIUnF9UEqgYwuXqc5DYHhjRiIC6wrr1c.pdf
Proposta de Regimento Interno do Conselho Municipal de Saneamento ocorrerá em nova data
Devido às restrições da Bandeira Vermelha no Modelo de Distanciamento Controlado do Governo do Estado, a SMMA informa que a “Apresentação da proposta de Regimento Interno do Conselho Municipal de Saneamento (CMS)” acontecerá em data posterior, ainda sem definição. Tal medida faz-se necessária em cumprimento as medidas de controle determinadas pelo Governo Estadual.
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