Canela,

28 de março de 2024

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Chico

360 GRAUS

Francisco Rocha

Não quero ser apenas um sobrevivente

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Existem muitas pessoas falando que 2020 é um ano de sobrevivência. Sobrevivência ao Coronavírus, à crise econômica e esta loucura que estamos vivendo.

Mas eu, particularmente, me nego a ser “apenas” um sobrevivente. Não que eu não valorize a vida, longe disso. Mas, em minha concepção, não posso dizer que estou vivendo se não estou agregando, somando, fazendo mais.

Desde que o isolamento social iniciou, lá em 20 de março, aqui na Folha, estamos trabalhando mais, nos dedicando à cobertura da Covid-19, sem deixar de lado outros temas relevantes, e, ainda, nos aliamos a diversos parceiros para o desenvolvimento de ações sociais.

Por outro lado, lamentamos que 50% de nossa equipe, isso sem contar com quem garantia algum rendimento indiretamente, por pouco que fosse, está sem poder exercer suas atividades.

São vendedores, entregadores e outros profissionais da parte impressa que deixaram de prestar serviços à Folha, pois tivemos que suspender as edições em papel, por diversos motivos causados pela pandemia.

E, quando se fala em novo normal, chega a me dar um arrepio na “espinha”. Mas, oiga-lhe tchê!
Que novo normal é este que as pessoas exaltam? Onde não podemos trocar um cumprimento de mão, um abraço… Onde deixamos de exercer nosso livre arbítrio, sendo obrigados a seguir determinações de governantes que não estão preparados para exercerem seus cargos?

Eu não quero apenas ser um sobrevivente. Quero exercer meus direitos de cidadão e voltar ao normal logo, pois, não existe um novo normal e um velho normal.

Existe a vida, a qual deve ser preservada em todos os seus aspectos.

Live HCC: Cultura e solidariedade

Quero agradecer todos os parceiros que se juntaram à Oficina da Música/Gazebo Cultural e MM Filmagens, em uma nossa ação beneficente que vamos promover nesta sexta (3).

A ajuda destes parceiros da iniciativa privada foi determinante para a realização do evento.

Além de incentivarmos a doação para os detalhes finais dos leitos de UTI Covid-19 para o Hospital de Caridade de Canela, iremos destinar um valor, ainda que pequeno, para os músicos e profissionais da técnica, que vão trabalhar na transmissão ao vivo.

Vale lembrar que os profissionais da cultura foram os primeiros a deixar de trabalhar e serão os últimos a voltar, com as paralisações impostas pelo distanciamento social e, nada mais justo que destinar alguma renda, ainda que pequena, a eles.

Por fim, cabe destacar a importância da cultura neste momento de isolamento, trazendo arte e alegria para dentro das casas, como forma de alívio à tensão vivida por todos neste 2020.
A Live será transmitida nas redes sociais da Folha e do Canela Paixão Natural.

Assista, compartilhe e, se puder, ajude, doando pelo link e pelo QR Code.

A arrecadação vai direto para a conta da ACIC e será utilizada na compra de equipamentos para os leitos UTI Covid-19 de Canela.

Live sobre cultura, do Gazebo

O Fernando Martinotto, que é presidente do Conselho Municipal de Cultura, promoveu, nas redes sociais do Gazebo Cultural, uma live muito legal, na última segunda, sobre a valorização do produto cultural canelense. Naquele dia, o tema era música, mas muito foi falado no debate, que contou com o Marco Aurélio Alves, presidente do Conselho de Cultura do Estado e dois músicos, um local, o Daniel Almeida, e outro de Caxias, o baterista Luciano Ballen.

Se você se interessa pelo tema, vale a pena assistir ao debate, que está disponível na Página do Facebook do Gazebo Cultural.

Após, em “off”, sugeri ao Fernando a criação de um selo “Produto Cultural de Canela” e uma política pública de fomento aos nossos artistas.

Uma das coisas positivas desta pandemia foram os espaços abertos para discussão de temas como este e a união das classes, neste caso, os profissionais da cultura, em suas diversas áreas.

Aí que me refiro!