É preciso ficar atento a cada movimento, caro leitor, para não ser enrolado neste imenso xadrez político-ideológico que vivemos e, assim como existem as teorias da conspiração, existem algumas constatações que são simples de enxergar.
RECEBA AS NOTÍCIAS DO PORTAL DA FOLHA GRATUITAMENTE NO SEU WHATSAPP!
Enquanto a classe médica, cada vez mais, se posiciona a favor do tratamento precoce à Covid-19, incluindo hidroxicloroquina e azitromicina, e também à profilaxia, com Ivermectina, parte da classe científica segue sendo reticente aos métodos.
Claro, sou jornalista, não sou médico, e por isso não posso opinar a respeito com a propriedade de uma pessoa que estudou a respeito, mas, este não é meu papel, meu trabalho é ouvir ambos os lados. Já, enquanto colunista, após ouvir ambos os lados, meu trabalho é formar uma opinião e divulgar.
Neste caso, minha opinião é de que os tratamentos que abrem esta coluna auxiliam no combate à nefasta pandemia do novo coronavírus, ajudam a salvar vidas e encontram maior resistência nos campos político-ideológico e científico, neste último, há interesses em se reinventar a roda e criar medicamentos novos que possam ser patenteados, afinal, a hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina, são remédios sem patentes, podendo ser produzidos por qualquer laboratório, por isso, baratos e acessíveis.
Mas, estes são os efeitos colaterais da pandemia no caso da medicação e da (falta) de políticas públicas de saúde. Porém, existem mais coisas entre o céu e o inferno do que julga nosso pensamento, já dizia o poeta.
Essa semana, um prefeito do interior do nosso Rio Grande amado colocou, pasmem, arame farpado em volta dos bancos da praça. Outro fez a mesma coisa em Minas Gerais.
Arame farpado, aquele mesmo, usado para fazer potreiros (seria uma boa analogia com gado?)…
Já, no Rio de Janeiro e em outras cidades do Brasil, já foram aprovados projetos de lei obrigando as pessoas a usar máscaras em locais públicos. Não imposta se tem alguém perto de você, se estiver na rua e o fiscal te ver sem máscara, mesmo sem um ser vivo num raio de 20 metros, você será multado, nestas cidades.
Marchezan, em Porto Alegre, tirou assentos dos bancos do Parque de Redenção. Diz ele que foram para reforma. Sei…
Por outro lado, os pedágios e estacionamentos rotativos seguem funcionando normalmente.
Agora, 73% das cidades gaúchas estão com suas atividades restritas, seguindo o plano de distanciamento controlado do youtuber/governador Eduardo Leite.
Vivemos um tempo estranho, em que as pessoas, além de terem a sua liberdade cada vez mais limitada, gostam e ainda acham ruim que outras pessoas lutem ou se sintam atingidas por estes desmandos.
Passou da hora da comunidade se aliar a quem realmente busca uma solução para tudo isso que estamos vivendo, que querem salvar a saúde das pessoas e a economia. De realmente questionar estes desmandos de governadores (youtubers e ditadores).
Eu, que já fui classificado como anarco capitalista, por certo, nesta semana, serei acusado de incitar a desobediência civil. Mas, meu papel é este mesmo, questionar, pensar fora da caixa, baseado na minha vivência e na vida de pessoas de verdade, que encontramos todos os dias.
Tem uma canção do Gessinger, lançada em 2008, que segue sendo bem atual, chama Além de Máscara. Dá um play aí e curte o som e pense um pouco: a quem interessa tudo isso que está aí?
Um trecho da canção diz o seguinte:
Visão de raio-x
O x dessa questão
É ver além da máscara
Além do que é sabido, além do que é sentido
Ver além da máscara…