Canela,

31 de julho de 2024

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Conheça a Contfarma, a farmácia no contêiner em São Francisco de Paula

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Uma foto com o pai Bandoca, a mãe Candida, o filho Davi e a empreendedora Cristina. Foi assim que a Contfarma foi criando vida. Era uma conversa em família, no início da pandemia do Covid-19, e o pai, Sergio Foscarini, o Bandoca, ex prefeito de São Francisco de Paula, surgiu com a ideia de empreender no bairro que acolheu a família por três gerações, o bairro Cipó. Os avós, Avelino da Silva e Deolinda Foscarini da Silva vieram da colônia e abriram uma “bodega”, um pequeno mercadinho no bairro nos anos 50. Na frente o mercadinho, atrás a casa da família, no terreno ao lado criavam uma vaca para produção de leite para a família. O casal e seus oito filhos começavam a vida na cidade de São Chico. Eles acreditavam no potencial da cidade para crescer.

Os anos se passaram, Bandoca casou com a Maria Cândida Terra e tiveram as filhas Cristina, Larissa e Dóris. Cristina foi estudar e morar em Porto Alegre. Formada em Farmácia e casada com Marcelo Dutra morou e trabalhou em Porto Alegre e Caxias do Sul, até a pandemia e o isolamento social reunirem a família novamente, em São Francisco de Paula. Nesta temporada em São Chico, em conversas com o pai, Cristina viu potencial no bairro que marcou sua infância. Foi dessa forma que surgiu a ideia de uma farmácia de bairro, com serviços diferenciados: “Investir onde minha família começou, investir na minha cidade oferecendo meu trabalho de farmacêutica, que tanto amo, é uma proposta de vida que me fascinou, principalmente neste cenário de insegurança causado pelo vírus”, afirma Cristina.

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A farmácia no container, com proposta e design inovadores, que muito além de vender medicamentos e perfumaria, oferecerá serviços de saúde para a comunidade. Serão estes: aferição pressão arterial; controle de glicemia; controle temperatura corporal; controle da saturação de oxigênio; aplicação de injetáveis; consulta farmacêutica; testes de triagem para Covid-19 e colocação de brincos.

“A pandemia do Covid-19 nos fez repensar a vida, a relação com a nossa comunidade. Quero me sentir útil para os meus. Minha profissão, farmacêutica, lida diretamente com saúde e cuidar da saúde dos outros é uma declaração de amor. E se eu posso fazer isto, na minha cidade, fica melhor ainda”, conclui Cristina.