Canela,

4 de julho de 2024

Anuncie

Canela suspende vacinação com CoronaVac. Restam poucas doses de AstraZeneca

Compartilhe:

Diante de diversas reclamações recebidas pela redação da Folha, com a relação à vacinação anti-covid, a reportagem do Portal entrou em contato com a secretária de Saúde de Canela, Patrícia Valle, para saber os motivos para que a população-alvo esteja sendo mandada embora sem receber o imunizante.

Segundo a secretária, acabaram as doses da vacina CoronaVac/Butantan, tanto para primeira quanto segunda dose. Canela recebeu 140 doses, quando seriam necessárias, pelo menos, 320.

Ainda restam doses da vacina AstraZenica/Oxford, que estão sendo destinadas à vacinação dos idosos com 60 anos ou mais, das 8h às 16h30, no Centro de Feiras e na Unidade de Saúde do Canelinha.

Patrícia disse, ainda, que as unidades possuem sistema de senhas, de acordo com as doses que serão disponibilizadas, mas, mesmo assim, as pessoas procuram as unidades, permanecem e se aglomeram.

RECEBA GRATUITAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO SEU WHATSAPP

A cidade aguarda o recebimento de novas doses de vacina para retomar o calendário vacinal. em nota, a Prefeitura informa o que segue:

O Departamento de Vigilância Epidemiológica de Canela informa que as vacinas destinadas para aplicação das segundas doses da Coronavac/Butantan estão esgotadas. Na remessa de vacinas encaminhada pelo Estado para Canela no último sábado (24), 140 doses da Coronavac/Butantan eram destinadas exclusivamente para as segundas doses.
A Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste – AMESNE, juntamente com seus associados, ressalta que o atraso na aplicação da segunda dose da vacina Coronavac ocorre exclusivamente pelo descumprimento do cronograma de entregas pelo Laboratório do Instituto Butantan, de São Paulo. A programação elaborada pelo Ministério da Saúde não observa os prazos previstos em vista da alegada falta de insumos para a produção do imunizante junto ao laboratório paulista.

Trata-se de um problema verificado em todo o país, especialmente no Rio Grande do Sul, onde a AMESNE está pressionando as autoridades sanitárias do Estado e do Ministério da Saúde para que as entregas sejam retomadas e o planejamento seja cumprido.
Cabe aos entes municipais prosseguir no trabalho de prevenção e atuação imediata no enfrentamento do vírus exigindo a aceleração do processo de vacinação da forma mais breve e rápida possível.