Canela,

28 de julho de 2024

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Chico

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Francisco Rocha

A maioria dos políticos só funcionam na base da pressão, cabe a nós a cobrança

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Fazendo Justiça, no caso da insalubridade dos servidores

Coube a este humilde colunista cobrir o impasse quanto ao não pagamento da insalubridade das auxiliares de serviços gerais. Estive nos locais e só não acompanhei a tratativa entre Prefeitura e funcionários porque houve um pedido da área jurídica da Prefeitura para que a reunião fosse privada.

Como guri educado que sou, criado na Rua Sete, bem no sistema antigo, atendi ao pedido.

Mas, agora, depois de causo passado, faço aqui o registro de quem botou a cara para intermediar o diálogo, veja bem essa palavra: diálogo, que coube ao secretário de Governo, Marcelo Savi, e à secretária de Educação, Janete Santos, juntos, aí na foto.

Fica aqui o registro do competente trabalho do advogado Henrique Haller. Do Henrique não vou publicar a foto, pois ele torce para o Vasco e nem gosta de futebol.

Aí que eu me refiro!

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Foto: Reprodução

Os brasileiros e sua inércia quanto à política

O fundo eleitoral é o exemplo da tranquilidade da classe política quanto à inércia da população brasileira. Em pesquisa recente, 90% dos brasileiros dizem ser contra o tal fundo, mas nada fazem, no máximo, reclamam nas redes sociais.

Assim como em Brasília, nos estados e municípios, os políticos fazem o que querem sem se preocupar com reação popular. Aqui em Canela já tivemos quatro ou cinco projetos aprovados assim, ninguém concordou, mas poucos reclamaram.

Essa inércia da população dá ao político a ideia de que ele é dono do país, do estado ou da cidade. Pior ainda quando este tem boa votação na eleição passada e goza de aprovação popular. A confiança do eleitor acaba se torando, na cabeça do político, ainda mais o vaidoso, uma carta branca para fazer o que bem entender.

“Eu tenho aprovação popular”, diz ele. Mas não é bem assim. O político é um representante do povo e não de seu próprio ideal ou de um partido político.

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Partidos políticos deveriam ser extintos

Recentemente, o deputado federal Marcel Van Hattel sugeriu a extinção dos partidos políticos ao nível municipal, uma baita ideia, pena que nunca vai acontecer, já que quem poderia fazer isso são os políticos.

Não raro, partidos são comandados por cidadãos que não deram certo em nenhuma outra área. Muitos deles até tentaram ser empresários, mas não conseguiram. Eles migram para a política, onde, por influência ou malandragem acabam se tornando lideranças, não pelos exemplos, mas por parcerias ou maracutaias.

Nesta altura do campeonato, se você é político e está lendo esta coluna, deve estar com muita raiva. Que bom, repense seu comportamento, pois a crítica construtiva faz bem.

Mas, se você não é político, pense, se é empresário, ou se fosse abrir uma empresa: qual político você contrataria para tocar os seus negócios, com poderes para decidir os rumos da empresa e ter a chave do cofre. Contrataria algum dos conhecidos? Salva-se um ou dois, não é mesmo?

Então, porque segue aturando estes caras governando cidades, estados e países, ganhando uma grana preta para poder fazer gracinha com o dinheiro público, que é meu e seu?

Político só funciona com pressão da opinião pública

Político só funciona sob pressão. Se ele acredita que está tudo bem, fica sossegado, na zona de conforto. Cabe a nós, cada cidadão, fazer a pressão para que as coisas funcionem.

Se o político não entende o significado de ser um servidor público, que vá para a iniciativa privada, empreenda e, aí sim, não vai ter que dar satisfação a ninguém a não ser a ele mesmo.

Enquanto ocupando um cargo público, o político trabalha para todos nós, apesar de alguns acreditarem ser o contrário.