Canela,

1 de setembro de 2024

Anuncie

Servidores afastados após Operação Cáritas seguem recebendo da Prefeitura

Compartilhe:

Com a nomeação dos substitutos, cargos custam o dobro para os cofres públicos

A Operação Cáritas segue causando desdobramentos junto ao Poder Público canelense. A maior operação de combate à corrupção no interior do RS foi deflagrada pela Polícia Civil no último dia 8 e levou a prisão temporária do presidente da Câmara de Vereadores, Alberi Dias, do secretário Municipal de Obras, Ratinho, e do interventor do HCC, Vilmar Santos, além do afastamento de outros três servidores, incluindo o subsecretário de Obras, Osmar Bonetto.

As prisões preventivas foram relaxadas pelo Judiciário ainda na manhã de terça (9), mas todos seguiram com afastamento dos cargos.

RECEBA GRATUITAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO SEU WHATSAPP

Com o afastamento judicial, uma série de mudanças ocorreu na Prefeitura e na Câmara de Vereadores, porém de todos estes desdobramentos, apenas Vilmar Santos, que era assessor jurídico e interventor do HCC pediu exoneração. Os outros dois, cumprem apenas o afastamento.

Assim, Alberi Dias, Luiz Cláudio da Silva, o Ratinho e Angelo Sanches seguem recebendo seus salários normalmente.

Osmar Bonetto é guarda municipal concursado, quando foi afastado da função de subsecretário, passou a receber seus vencimentos do cargo de concurso e Vilmar, por ter pedido exoneração, não segue recebendo.

Porém, tanto Câmara, quanto Prefeitura, nomearam substitutos para os afastados. No Legislativo, Pachequinho assume na próxima sessão, nesta quarta (17). A partir daí, a Câmara seguirá pagando o vencimento de seus onze vereadores titulares e do afastado Alberi Dias.

RECEBA AS NOSSAS NOTÍCIAS AGORA TAMBÉM PELO TELEGRAM 

Já na Prefeitura, Marcelo Savi foi alçado a secretário de Obras e a vereadora Carla Reis à secretária de Turismo. Assim como na Câmara, nestes dois casos, a Prefeitura segue pagando o salário dos titulares e dos afastados.

Órgãos ainda estudam a situação

Ao que parece, o procedimento é legal, uma vez que todos os afastados são investigados por ações de corrupção e o Estatuto dos Servidores se refere apenas a afastamento por ilícito disciplinar. Além disso, há ainda o princípio constitucional da presunção de inocência.

Prefeitura e Câmara seguem estudando o caso juridicamente e até, pagando os vencimentos em dobro.