Coluna da Juliana Alano #78
Caro leitor, você que é pai e mãe sabe que quando vamos ter um bebê em casa, muitas coisas precisam ser planejadas. Primeiro compramos as roupas, depois mobiliamos o quartinho e adquirimos tudo mais que precisa e que não é pouco, diga-se de passagem e demanda, muito dinheiro. Depois que nasce, o bebê precisa de atenção, pois são trocas intermináveis, mama, banho, colinho e principalmente muito, mais muito amor.
Agora eu lhes pergunto e com a empresa porque não acontece a mesma coisa? Podemos usar o mesmo exemplo, a primeira coisa que vem na cabeça ao querer empreender é o espaço físico e os móveis que vão dentro, depois o CNPJ, os clientes e está pronto para entrar o dinheiro no caixa. Bom seria de fosse assim!
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Se quem pensasse em empreender olhasse a empresa como um filho que vai nascer as coisas seriam muito diferentes. É necessário analisar cada detalhe, principalmente no investimento financeiro que isso vai demandar e o tempo. Poucos são os empresários que se preocupam com o ROI (Retorno do Investimento), se calculassem muitas vezes já veriam que seu negócio não seria viável e não entrariam para as estatísticas das empresas que fecham antes dos dois primeiros anos.
A empresa que nasce não tem um potencial de vendas desejável nos primeiros meses, dessa forma o prolabore fica comprometido, consequentemente a renda familiar, já que ele não vai poder levar o dinheiro que estava acostumado para casa. Logo, as finanças pessoais também devem estar em ordem. Não vamos nem entrar no mérito do agravamento da situação quando o empresário depende de empréstimo de terceiros.
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Já vi muita coisa louca nestes anos todos de consultoria, algumas já contei para você aqui na coluna, fato é que se não olhar a empresa que está nascendo como um bebê, ela não vai se desenvolver. A organização financeira e a atenção que você disponibilizará serão os grandes diferenciais para que o negócio cresça forte e feliz.
E não esqueça quando for empreender, mesmo em um PEQUENO negócio, pense como um GRANDE, pois se NÃO administrar o POUCO, também não VAI administrar o MUITO!
