Que tal passar o sábado e domingo aproveitando as delícias da serra gaúcha? Nossa sugestão é o roteiro Caminhos Germânicos, em Nova Petrópolis
Saber como foi a chegada dos alemães ao Brasil, passear por lugares lindos e floridos, conhecer a história, visitar locais onde os imigrantes trabalharam, conversar com os descendentes e até ficar hospedado em uma casa típica alemã. Programa delicioso, não é? Tudo isso (e muito mais!) faz parte da rota Caminhos Germânicos, localizada entre Nova Petrópolis e Gramado, junto à rodovia RS 235, nas comunidades de Linha Brasil e Nove Colônias.
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Comece pelo Esculturas Parque Pedras do Silêncio, que conta a história da imigração germânica através de mais de 80 esculturas, em um amplo espaço ao ar livre, com diversas espécies de plantas. A atração é totalmente acessível e ideal para aprender, curtir belas paisagens, além de render fotos lindas.
Pare para almoçar no Armazém Wazlawick. O lugar é uma graça, tem mesas ao ar livre e as sobremesas são de dar água na boca.
Depois do almoço, siga para uma tarde cheia de tranquilidade e sabores no Pomar Casa Sander. Lá, você mesmo pode colher frutas como mirtilos, amoras, framboesas, morangos, figos, pêssegos, laranjas e limões, além de degustar sucos e geleias enquanto aprecia a paisagem no deque da loja. Para encerrar o dia, faça um piquenique nos pallets espalhados embaixo do parreiral de uva bordô.
Para escolher onde passar a noite, além do Pomar Casa Sander, temos mais duas sugestões: a Casa Amarela e a Pousada Bauernhof.
A Casa Amarela é composta por três casas em técnica enxaimel, com datas de 1860, 1875 e 1880. Duas delas (de 1860 e 1880) estão disponíveis para locação por temporadas através do Airbnb. Cada casa comporta quatro hóspedes e tem cozinha completa, banheira, ar condicionado, sistema Wi-Fi e iluminação noturna. Não é servido café da manhã e os valores variam entre R$390 e R$540.
A Pousada Bauernhof é a hospedagem perfeita para quem busca silêncio e tranquilidade. Os proprietários são descendentes germânicos, sendo que a bisavó da família veio da Alemanha com um ano e meio de vida.
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Os hóspedes podem acompanhar o funcionamento da propriedade: visitar as estufas de morango, a criação de gado, de ovelhas, de coelhos e de galinhas soltas e podem, inclusive, pescar no lago.
No domingo, se programe para visitar o Museu Hillebrand – mas fique atento, pois é preciso agendar o horário!
A residência onde hoje vive a família de Ovidio e Adélia Hillebrand, foi construída em 1913. Ovidio é neto e bisneto de imigrantes germânicos que vieram da Boêmia (antigo Império Austro Húngaro) hoje, República Tcheca.
O museu fica onde era a antiga estrebaria, que foi restaurada. E o acervo é um verdadeiro tesouro histórico, tanto em objetos como em documentos. Não à toa, tem sido fonte de consulta para outros descendentes boêmios e até para turistas curiosos.
Pertinho do museu, fica o Moinho Hillebrand, que foi construído em 1878.
Durante o passeio, que também precisa ser agendado, os anfitriões colocam o moinho para funcionar como antigamente – lembrando que não existia eletricidade.
Depois do passeio pelo museu e o moinho, que tal um almoço com comida caseira, servida no fogão à lenha? Essa é a proposta do Restaurante Fogão de Lenha que, aos domingos, funciona das 11h às 14h.
Por fim, antes de ir embora, não deixe de tomar um café na Mukli Alfajores e experimentar as muitas opções que combinam doce de leite uruguaio e chocolate da serra gaúcha.
A loja foi fundada em 2012 e a receita do alfajor é tradicional da família – passou de geração em geração.
Se você também ficou com água na boca só de ler, nossa última dica é: abasteça a mala com alfajores para a viagem e para levar de presente.
É para encerrar com chave de ouro a experiência de um final de semana delicioso e que, esperamos, deixe doce lembranças.
Foto: Divulgação
