Polícia Civil efetuou a prisão na tarde desta terça (03), após determinação judicial
A segunda Vara Judicial da Comarca de Canela decretou, na tarde desta terça (03), a prisão preventiva do homem acusado de ter abusado sexualmente de sua enteada de 10 anos de idade e de uma segunda menina, da mesma idade, que convivia no mesmo âmbito familiar. A prisão atende pedido da mãe da criança, a qual representou junto ao Ministério Público.
A Polícia Civil de Canela efetuou a prisão por volta das 17h45min, cumprindo o mandato judicial, onde o réu se encontrava, em uma pousada na Vila Suíça. O preso foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Canela e, após os trâmites legais, será encaminhado ao sistema prisional.
O Ministério Público da Comarca de Canela emitiu parecer pela prisão preventiva do acusado, pela gravidade da conduta, pelo risco de o acusado continuar cometendo atos como estes e, ainda, pelas circunstâncias em que ocorreu o crime, acatando o pedido da mãe da vítima.
Ainda, segundo a denúncia da mãe, há forte indício de manipulação e constrangimento da vítima e sua genitora, inclusive com a criação de perfis falsos em redes sociais, com o envio de mensagem claramente fabricadas.
Em sua decisão, a juíza Simone Ribeiro Chalela diz que “as peculiaridades do caso concreto, a existência do relato coeso e coerente da vítima, que, aproveitando-se de uma palestra que ocorria na sua escola, narrou o que vinha sofrendo para o policial que estava presente na solenidade, além da ficha de atendimento ambulatorial da vítima, levam a conclusão de que as medidas protetivas de afastamento e de restrição de aproximação e contato não são mais suficientes para garantir a paz, a tranquilidade e, sobretudo, a integridade física e psíquica, não só da vítima, bem como de todo núcleo familiar”.
Ainda, a magistrada referiu que “tendo em vista o justificado receio de reiteração da conduta delitiva, além do risco iminente risco de fuga do acusado, por si só, legitima a prisão provisória, diminuindo o sentimento de impunidade que se destaca no cenário nacional, dando maior credibilidade às Instituições e garantindo a ordem pública”.
O caso veio à tona após vítima, de 10 anos, relatar os abusos a um policial militar, durante uma atividade do Proerd, na escola em que ela estuda, na cidade de Canela.